Um casal decidiu colocar a filha de três meses para adoção, citando incompatibilidade da presença da criança com seu estilo de vida profissional. Os pais, que preferiram manter o anonimato, enfrentaram críticas severas após revelarem suas motivações em uma publicação no Reddit.
Catherine, a mãe, confessou, então, não ter desenvolvido um vínculo emocional com a bebê, Elizabeth, desde o nascimento, e retomou suas atividades profissionais apenas duas semanas após o parto. O pai descreveu a si mesmo e sua esposa como “workaholics” comprometidos prioritariamente com suas carreiras. Segundo ele, a chegada de Elizabeth trouxe infelicidade à sua esposa.
“Eu consigo me lembrar da vida sem minha filha. Eu tenho dificuldade de me lembrar da vida sem minha esposa. Amo minha filha, não me entenda mal, e colocá-la para adoção não seria fácil. Mas mantê-la poderia tornar minha esposa miserável – na verdade, está tornando.”
Felizmente, a mãe de Catherine residia com a família e assumiu os cuidados da bebê enquanto o casal estava ocupado com o trabalho. No entanto, foi revelado que Catherine interagia com Elizabeth apenas em momentos de necessidade básica e evitava confortá-la quando chorava.
Decisão de colocar filha para a adoção
Após ponderar sobre a situação, o casal decidiu por colocar a filha para adoção, afirmando estar muito ocupado para proporcionar o cuidado necessário. A decisão não foi bem recebida pela avó da criança, que optou por adotá-la.
O pai justificou sua posição afirmando que, apesar de amar a filha, a felicidade de sua esposa era primordial. Ele expressou sua crença de que a adoção representaria a melhor solução para todos os envolvidos.
Ele acrescentou: “O que eu quero, no final das contas, é o que for melhor para Catherine e para Elizabeth, e eu sinceramente acho que esta pode ser a melhor opção para todos”.
A revelação do caso gerou uma onda de reações entre os usuários do Reddit, muitos dos quais criticaram a frieza emocional do casal na tomada de tal decisão. Comentários indignados destacaram o tratamento da situação como uma mera transação e questionaram a capacidade emocional do casal em lidar com as responsabilidades parentais.
Com informações de Pais & Filhos