08 de junho de 2025

Caso Paulo Cupertino: quem são as vítimas do crime; júri popular começou nesta quinta


Por Agência Estado Publicado 29/05/2025 às 13h52
Ouvir: 02:42

O novo julgamento do empresário Paulo Cupertino começou na manhã desta quinta-feira, 29, no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

Ele é acusado de matar o ator Rafael Miguel, de 22 anos, e os pais do rapaz, o casal João Alcisio Miguel, de 52, e Miriam Selma Silva Miguel, de 50. A reportagem tenta contato com a defesa.

Conforme a acusação, o crime foi cometido por ciúmes: ele não aceitava o namoro da filha, Isabela, com o ator. Na época, ela tinha 18 anos.

Cupertino foi preso quase três anos após o crime, em maio de 2022, quando a polícia o encontrou escondido e disfarçado, com uma identidade falsa, em um hotel de São Paulo.

Com ele foram encontrados chapéus, tintas de cabelo e lentes de contato que, segundo a polícia, o procurado usava para se disfarçar.

Ator de novelas

Rafael era conhecido por sua participação na versão brasileira da novela Chiquititas, do SBT, exibida entre 2013 e 2015. Ele representava o personagem Paçoca.

Ele atuou também em novelas da Globo, como Pé na Jaca e Cama de Gato, além do especial de fim de ano O Natal e o Menino Imperador.

O relacionamento entre Isabela e Rafael durou pouco mais de um ano.

Como foi o crime?

O crime aconteceu em frente à casa da família, na Estrada do Alvarenga, no bairro Pedreira, na zona sul de São Paulo. Cupertino fugiu após os disparos. Outras duas pessoas, Eduardo Machado, de 45 anos, e Wanderley Ribeiro Senhora, de 59, acusados de ajudar na fuga do empresário, são réus no mesmo processo.

Ambos respondem em liberdade e, em seus depoimentos, negaram relação com o crime. O Estadão tenta contato com os defensores de Eduardo e Wanderley.

Na pauta, além dos três réus, há 8 testemunhas arroladas. Isabela foi a primeira a ser ouvida.

Primeiro julgamento anulado

Cupertino conseguiu anular o primeiro julgamento, que ocorreu em outubro de 2024. Na ocasião, o réu destituiu seu advogado, levando o juiz Antônio Carlos Pontes de Souza a suspender o julgamento.

Ele é julgado por homicídio doloso com duas qualificadoras: crime cometido sem chance de defesa das vítimas e por motivo fútil.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Polícia encontra sangue em carro de empresário achado morto em buraco de obra no Autódromo


A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou ao Estadão que encontrou material biológico no carro do empresário…


A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou ao Estadão que encontrou material biológico no carro do empresário…

Geral

Barroso: ‘Quem acompanha a vida entende que pobre também precisa de segurança pública’


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse neste sábado, 7, que a segurança pública, que, junto…


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse neste sábado, 7, que a segurança pública, que, junto…

Geral

‘Temos que regular a inteligência artificial, mas não será tarefa fácil’, afirma Barroso


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse neste sábado, 7, que a inteligência artificial veio para…


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse neste sábado, 7, que a inteligência artificial veio para…