Chá de amora: saiba a diferença entre bebida feita da fruta e da folha
O chá de amora pode ser feito tanto com as frutas quanto com as folhas da planta — ou mesmo com as duas. Cada uma das bebidas, porém, possui efeitos diferentes no organismo.

“A fruta e a folha da amora possuem propriedades distintas devido à diferença de nutrientes e compostos bioativos presentes em cada parte da planta. Enquanto a fruta é mais voltada para a nutrição geral e antioxidantes, a folha tem propriedades específicas que a tornam ideal para usos terapêuticos”, afirma a nutricionista Rejane Souza, do grupo Mantevida.
Nutrientes e benefícios da fruta
A amora é um fruto rico em fibras, água e vitaminas C e K. As vitaminas ajudam no fortalecimento do sistema imunológico, prevenindo o aparecimento de doenças crônicas.
No Brasil, florecem as três variedades da fruta: a amora-vermelha, amora-preta e a amora-branca, todas ricas em minerais como magnésio, potássio e fósforo. Os compostos são benéficos para a saúde cardiovascular e para a manutenção da saúde dos músculos.
Propriedades terapêuticas das folhas
As folhas de amora são ricas em flavonoides, taninos e cálcio. Os flavonoides e taninos têm ação anti-inflamatória e antioxidante, protegendo as células e combatendo o envelhecimento precoce. Já o cálcio é essencial para a saúde dos tecidos musculoesqueléticos.
A infusão da folha de amora também alivia sintomas da menopausa. “Elas possuem compostos bioativos que se ligam aos receptores do estradiol, aumentando a produção de óxido nítrico. O composto dilata as artérias e favorece a redução da temperatura corporal, reduzindo os fogachos”, afirma a nutricionista Adriana Stavro, de São Paulo.
Como preparar o chá de amora?
Para a versão com folhas, recomenda-se usar de cinco a dez folhas grandes higienizadas para cada litro de água. Já a fruta pode ser adicionada em quantidade livre, mas a orientação é usar aproximadamente uma colher de sopa. O açúcar deve ser evitado para preservar as propriedades nutricionais.
O método de preparo é crucial para manter os nutrientes. A água deve ser fervida e, após desligar o fogo, as folhas ou frutas são adicionadas para repousar na água aquecida por de cinco a dez minutos antes de ser coada e consumida. “O processo de fervura direta pode destruir compostos bioativos e óleos essenciais, por isso deve ser evitado”, explica a nutricionista Camila Pedrosa, também de Brasília.
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