Detergentes Ypê tiveram lotes retirados de mercado por risco de contaminação. Em nota, a Química Amparo explica que os lotes foram detectados pelo controle de qualidade da própria empresa, “que comunicou à agência reguladora e iniciou o recolhimento dos itens há mais de um mês”. De acordo com decreto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi identificado um “desvio” durante a análise de monitoramento da produção, que revela um “potencial risco de contaminação microbiológica”.
Nas redes sociais, consumidores afirmaram que o detergente estava com “cheiro podre”. Outros comentários, que vinham sendo publicados desde 2023, classificaram o produto com odor de esgoto, carniça, entre outros.
Ao Metrópoles, o biomédico Roberto Figueiredo Doutor Bactéria, os detergentes não são produtos antibacterianos e, por isso, levam conservantes em sua formulação para impedir o crescimento de bactérias. “A análise feita pelo controle de qualidade da empresa apontou que alguns lotes do produto tinham menos conservantes do que era necessário, então esse erro pode levar a uma contaminação microbiológica, que é o crescimento de bactérias”, explica.
Ainda segundo Doutor Bactéria, o contato com o detergente Ypê com a formulação errada não levará a intoxicações ou irritações na pele do indivíduo. No entanto, a “contaminação cruzada” não está descartada, levando e consideração que o detergente não será capaz de limpar louças.
Com inofrmções do Metrópoles, parceiro do GMC Online.