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19 de abril de 2024

Cinco cuidados para evitar acidentes com crianças em piscinas


Por Letícia Tristão Publicado 08/01/2019 às 17h41 Atualizado 19/02/2023 às 14h33
 Tempo de leitura estimado: 00:00

As crianças são alvos fáceis de acidentes em piscinas e ambientes aquáticos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), as piscinas são responsáveis por 53% das mortes por afogamento de crianças de 1 a 9 anos de idade.

De acordo com o oficial de comunicação do 5º Grupamento do Corpo de Bombeiros, tenente Alexandre Ferelli, cinco atitudes podem evitar possíveis afogamentos de crianças ou ajudar a agir caso algum acidente aconteça.

“Os cinco passos são baseados na campanha da Sobrasa Piscina + Segura. É só pensar na palavra Águas”, diz.

Atenção 100% na criança;

Guarda-vidas sempre por perto (seja um profissional ou parentes adultos);

Urgência; “Saiba para quais telefones de urgência e emergência ligar, ou aprenda a fazer uma massagem cardíaca caso algum acidente aconteça”, explica Ferelli.

Acesso restrito da criança à piscina;

Sucção: use ralos anti sucção e meios de interrupção da bomba da piscina. “Muitas crianças já morreram presas aos ralos das piscinas que sugam mesmo. Mas quando existe um dispositivo antisucção, o motor da piscina para de funcionar quando um corpo tampa o ralo”, explica.

Além disso, o tenente orienta que as boias são indicadas para piscinas e rios de água parada. “Se a criança estiver de boia em lugar de água corrente, pode ser levada ‘embora’ para o fundo com mais facilidade”.

Afogamento seco

O afogamento seco ou espasmo da glote é um fenômeno raro, mas que pode levar a complicações, até mesmo horas depois de sair da água. Segundo Ferelli, esse tipo de situação é mais comum em crianças.

“É quando alguém engole uma quantidade de água que não seria suficiente para matar, mas o cérebro envia uma mensagem para o corpo interromper a respiração”.

Ferelli explica que o procedimento nesses casos é justamente tomar um gole de água ou comer alguma coisa. “Pode parecer engraçado, mas se o cérebro entendeu errado sobre água nos pulmões, tentar engolir vai destravar a válvula da glote e fazer voltar ao ciclo normal de respiração”.

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