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13 de dezembro de 2025

Com apetite a risco à tarde no exterior, juros têm queda


Por Agência Estado Publicado 25/04/2022 às 20h52 Atualizado 20/10/2022 às 20h01
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Depois de começar a tarde com sinais divergentes, os juros futuros engataram um movimento contínuo e consistente de baixas, em um movimento resumido por um agente do mercado como uma “limpeza” dos excessos da sexta-feira. Do exterior veio o principal motor, com as bolsas norte-americanas flertando com o azul ao mesmo tempo que petróleo e juros dos Treasuries seguiam em quedas firmes.

À espera da bateria de indicadores semanais, entre os quais os dados-chave IPCA-15 e IGP-M de abril, e com a retomada na terça-feira, 26, cedo do Relatório Focus do Banco Central, a cena interna foi mais como pano de fundo do que efetivamente geradora de preço na renda fixa.

Ao longo do feriado de Tiradentes, o BC tentou dar sinais dos passos além da decisão de juros da semana que vem. Ao reiterar a intenção de elevar a Selic a 12,75% a partir do dia 5, o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, disse que o momento exige serenidade para avaliar o tamanho e a duração dos choques inflacionários atuais.

“Se os choques se mostrarem mais persistentes ou maiores do que o previsto, o Comitê estará pronto para ajustar o tamanho do ciclo de aperto monetário”, avisou, em palestra organizada pela XP em Washington.

Neste ambiente, o olhar dos agentes do mercado se voltou ao exterior, em especial no período da tarde. Num primeiro momento, o movimento de queda dos juros futuros foi relacionado à forte desvalorização do petróleo e dos retornos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

Esses ativos, por sua vez, cederam com o temor de uma desaceleração econômica na China por causa de novos surtos de covid-19, gerando uma busca pela segurança dos Treasuries, ocasionando na diminuição de sua taxa.

Isso já trazia para baixo as taxas médias e longas dos DIs. Na sequência, as bolsas americanas esboçaram reações e, com espaço para queima de prêmios, a renda fixa doméstica teve o alívio adicional.

Assim, o DI para janeiro de 2023 caiu de 13,048% no ajuste de sexta-feira para 12,945% (mínima) nesta segunda-feira. O janeiro 2024 passou de 12,702% a 12,57%. O janeiro 2025 foi de 12,141% a 11,99%. E o janeiro 2027 recuou de 11,98% a 11,815%.

Para efeito de comparação, na quarta-feira pré-feriado de Tiradentes, as taxas foram de 13,068%, 12,667%, 12,101% e 11,795%, respectivamente.

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