Cometa 3I/Atlas revela comportamento incomum; veja detalhes
As particularidades do cometa 3I/Atlas têm chamado a atenção da comunidade científica. Com o auxílio de satélites de monitoramento solar, pesquisadores identificaram que o corpo celeste brilha muito mais que o esperado ao se aproximar de seu ponto mais próximo ao Sol.

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A constatação foi realizada pelos pesquisadores Qicheng Zhang, do Observatório Lowell, e Karl Battams, do Laboratório de Pesquisa Naval, ambas instituições norte-americanas. O estudo foi publicado em versão pré-print na plataforma arXiv, na última terça-feira, 28.
A observação do 3I/Atlas a partir da Terra foi prejudicada pela localização do cometa. Ele estava atrás do Sol em outubro, afetando a visão dos cientistas. Por isso, foi necessário o uso de observadores de monitoramento da estrela.
Foram utilizados instrumentos dos satélites STEREO-A, SOHO e GOES-19, que são operados por agências espaciais europeias e dos Estados Unidos.
“Essa geometria permitiu que o cometa estivesse dentro do campo de visão de diversos coronógrafos solares e equipamentos de imagem heliosféricos espaciais, possibilitando a sua observação contínua durante a aproximação final ao periélio – ponto de maior aproximação do Sol”, escreveram os autores no artigo.
Detalhes sobre o brilho do cometa 3I/Atlas
De acordo com os cálculos, quanto mais se aproximava do Sol, mais expressivamente aumentava o brilho do cometa. Quando esteve mais distante, a luminosidade era menor. O fenômeno foi observado entre setembro e o final de outubro.
É comum que o brilho dos cometas aumente quando eles chegam mais perto do Sol. No entanto, o 3I/Atlas está com a luminosidade duas vezes maior do que o típica, sugerindo que algo estranho pode estar ocorrendo na superfície dele.
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