Você sabe identificar plantas tóxicas ou venenosas? Muitas vezes, passamos ao lado do perigo sem nem perceber. Essas espécies estão espalhadas pelo ambiente em que transitamos e, em alguns casos, são até cultivadas em jardins sem que se tenha noção do perigo.
Apesar de parecerem sinônimos, plantas tóxicas e venenosas não tem o mesmo significado no linguajar ambiental.
“As plantas venenosas contêm substâncias que podem ser fatais mesmo em pequenas quantidades, afetando diretamente órgãos vitais. Já as plantas tóxicas podem causar reações adversas, como irritação, vômitos ou alucinações, mas nem sempre são fatais”, explica a professora de biologia Aline Costa Botelho, da Maple Bear Brasília.
Quais as espécies mais perigosas?
- Jequiriti ou Olho-de-pombo (Abrus precatorius): suas sementes contêm abrina, uma toxina letal.
- Mamona (Ricinus communis): presente no Brasil, ela produz ricina, um dos venenos mais potentes conhecidos.
- Acônito ou Capacete-da-morte (Aconitum spp.): contém aconitina, substância que afeta o sistema nervoso.
- Oleandro (Nerium oleander): possui glicosídeos cardiotônicos altamente tóxicos.
- Trombeta-de-anjo (Brugmansia spp.): pode ser encontrada no Brasil e contém alcaloides tropânicos alucinógenos e potencialmente fatais.
- Figueira-do-inferno ou Estramónio (Datura stramonium): contém escopolamina, altamente tóxica.
- Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia spp.): também está presente no país e suas folhas possuem cristais de oxalato de cálcio, causando irritação severa.
- Mançineira-da-morte (Hippomane mancinella): seu látex pode provocar queimaduras graves e cegueira temporária.
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