14 de junho de 2025

Conheça o chá que pode ser a chave no combate ao Alzheimer


Por Redação GMC Online Publicado 19/12/2023 às 15h14
Ouvir: 02:58

A doença de Alzheimer, reconhecida como uma das principais aflições da saúde mental na contemporaneidade, é uma condição neurodegenerativa crônica e progressiva que afeta predominantemente a população idosa. Caracterizada pela deterioração gradual das funções cognitivas, a enfermidade manifesta-se por sintomas como perda de memória, dificuldade de concentração, desorientação temporal e espacial, além de alterações no comportamento e na personalidade.

tea-1887042_1280
Foto: Pixabay

A causa exata do Alzheimer permanece complexa e multifacetada, envolvendo fatores genéticos e ambientais. A ausência de um tratamento definitivo e a natureza incapacitante da doença representam desafios significativos para pesquisadores e profissionais da saúde, que buscam incansavelmente terapias eficazes e estratégias de prevenção. Assim, um estudo recente de cientistas da Universidade Tufts, nos Estados Unidos revelou um potencial aliado surpreendente: uma simples xícara de chá verde.

No total, 21 substâncias potencialmente benéficas foram identificadas durante a pesquisa, que utilizou um modelo tridimensional de células nervosas do cérebro humano.

O propósito da análise era determinar quais compostos poderiam inibir o crescimento das placas beta-amiloide associadas ao Alzheimer. Entre eles, cinco mostraram eficácia, destacando-se as catequinas, um composto presente nas folhas do chá verde.

No decorrer do experimento, as catequinas do chá verde e o resveratrol (presente no vinho, por exemplo) demonstraram reduzir a formação de placas nas células neurais. Enquanto as catequinas atuam como um agente “antiviral” na doença de Alzheimer, sugerindo a possibilidade de inibição ou até mesmo prevenção, é imperativo ressaltar que mais pesquisas são necessárias para validar essa teoria.

A equipe de pesquisa alertou que, apesar dos resultados promissores, é crucial ter em mente que os efeitos observados em laboratório nem sempre se traduzem diretamente em tratamentos eficazes para pacientes. Isso se deve, em parte, à dificuldade de alguns compostos em atravessar a barreira hematoencefálica, uma característica crucial para o tratamento do Alzheimer, ou à baixa biodisponibilidade, indicando que não são prontamente absorvidos pelo corpo ou pela corrente sanguínea.

Apesar das ressalvas necessárias, este estudo representa um avanço significativo na busca por tratamentos para o Alzheimer. Mesmo que a pesquisa ainda esteja em estágios iniciais, a perspectiva de que uma xícara de chá verde possa contribuir para a prevenção dessa doença neurodegenerativa é, indubitavelmente, uma notícia promissora e cativante.

Com informações do Catraca Livre

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação
Geral

Pedidos de refúgio no Brasil aumentam 16% em 1 ano; maioria é de venezuelanos


O número de pedidos de refúgio no Brasil cresceu 16,3% em um ano. Um relatório do Ministério da Justiça e…


O número de pedidos de refúgio no Brasil cresceu 16,3% em um ano. Um relatório do Ministério da Justiça e…

Geral

São Paulo vai ter mais frio no final de semana? Veja previsão


A onda de frio que atingiu o Sudeste e o Sul do Brasil nos últimos dias vai diminuir durante o…


A onda de frio que atingiu o Sudeste e o Sul do Brasil nos últimos dias vai diminuir durante o…

Geral

Youtuber Pirulla sai da UTI após sofrer AVC


Vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) em 25 de maio, em São Paulo, o paleontólogo, zoólogo e youtuber Paulo…


Vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) em 25 de maio, em São Paulo, o paleontólogo, zoólogo e youtuber Paulo…