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18 de outubro de 2024

Coronavírus: quais os sintomas da variante XEC, identificada recentemente?


Por Agência Estado Publicado 18/10/2024 às 17h41
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A nova linhagem do coronavírus (Sars-CoV-2), chamada de XEC e detectada no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina, possui sintomas semelhantes aos de suas antecessoras, segundo os especialistas.

“Basicamente, temos febre mais baixa, fadiga, dor no corpo, dor de cabeça, pode ter dor de garganta e coriza mais fortes”, enumera a médica Rosana Richtmann, integrante da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

“Alguns estudos descrevem ainda a perda de olfato e paladar, mas não são muito frequentes, e o paciente não chega a ter falta de ar, então não precisa correr para uma emergência”, acrescenta.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a XEC foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante sob monitoramento devido a mutações no seu genoma que podem impactar o comportamento do vírus e também porque os cientistas observaram sinais iniciais de “vantagem de crescimento” em comparação com outras variantes em circulação.

“Essa variante começou a chamar atenção entre junho e julho de 2024, devido ao aumento de detecções na Alemanha. Rapidamente, se espalhou pela Europa, Américas, Ásia e Oceania”, detalha o comunicado da Fiocruz, afirmando que a nova linhagem já foi encontrada em 35 países.

Segundo Rosana, a XEC tem grande potencial de infecção, mas não há razões para entrar em pânico. O mais importante, diz, é realizar a testagem em caso de sintomas e manter a vacinação em dia.

“Hoje, quase não testamos mais (para covid), só que são esses dados que indicam qual a variante (em circulação) e se a doença está crescendo ou diminuindo, auxiliando a comunidade científica a saber o que está acontecendo”, alerta.

O tratamento indicado é manter-se hidratado e fazer repouso. Caso os sintomas persistam ou fiquem mais fortes, a recomendação é procurar atendimento médico.

Rosana reforça ainda a importância da vacinação, principalmente para as pessoas com maior risco: pacientes com comorbidades, idosos e crianças.

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