Creatina: como escolher o melhor suplemento e fugir de falsificações
Os suplementos alimentares, como a creatina, têm conquistado muitos adeptos, com a ideia de melhorar a qualidade de vida ou a resistência muscular. Apesar de ser produzida naturalmente pelo organismo, muitas pessoas recebem indicação para suplementar a substância, devido aos seus inúmeros benefícios à saúde. Mas, afinal, como saber se a creatina ingerida é de qualidade?
Juliana Andrade, nutricionista do Metrópoles, destaca que, com a popularização da suplementação esportiva, a creatina se tornou uma das queridinhas de quem busca melhor desempenho físico e ganho de massa muscular.
“Diante da avalanche de marcas disponíveis — especialmente no ambiente on-line —, saber escolher uma creatina de qualidade é fundamental para garantir eficácia e, principalmente, segurança”, pontua a profissional.
Para fugir de marcas falsificadas ou com menor eficácia, a nutricionista recomenda optar por empresas de referência no mercado. “Fabricantes consolidados tendem a seguir padrões rigorosos de produção e controle de qualidade. Além disso, é direito do consumidor solicitar o laudo técnico do produto, documento que comprova a pureza e composição da substância.”
“Outro ponto de atenção é o preço. Produtos com valores muito abaixo da média devem acender o sinal de alerta. Isso pode indicar baixa qualidade, adulterações ou até falsificações”, acrescenta.
A profissional sugere tomar mais cuidado ao fazer compras on-line. “Embora o e-commerce facilita muito a vida, ele também abre brechas para a venda de produtos questionáveis. Plataformas conhecidas não garantem a autenticidade do que você está comprando. O ideal é recorrer a lojas especializadas ou fornecedores já consolidados, que ofereçam algum nível de segurança e rastreabilidade.”
Selo garante a qualidade da creatina
Juliana indica que um diferencial buscado por muitos é o selo Creapure, uma patente alemã que certifica a pureza da creatina monohidratada. “Mas, vale lembrar: não ter o selo não significa, automaticamente, que o produto é ruim. Existem excelentes marcas no mercado que, mesmo sem essa certificação, entregam um produto seguro e eficaz”, finaliza a expert.
As informações são do Metrópoles.