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08 de dezembro de 2025

Data da 1ª menstruação pode prever risco de diabetes, sugere estudo


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online Publicado 14/07/2025 às 15h44
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Um novo estudo brasileiro apresentado neste domingo (13/7) durante o congresso ENDO 2025, reunião anual da Sociedade de Endocrinologia em São Francisco, Califórnia, revelou que a idade da primeira menstruação, chamada de menarca, pode oferecer pistas importantes sobre a saúde da mulher ao longo da vida.

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Imagem Ilustrativa/Reprodução Freepik

A pesquisa foi realizada com 7.623 mulheres brasileiras com idades entre 35 e 74 anos, participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil).

Os dados mostram que ter a primeira menstruação em uma idade muito precoce (antes dos 10 anos) está associado a um risco maior de desenvolver condições como obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Além disso, essas mulheres também apresentaram maior probabilidade de complicações reprodutivas, como pré-eclâmpsia.

Por outro lado, aquelas que menstruam mais tarde, após os 15 anos, apresentam menor risco de obesidade, mas maior chance de ter irregularidades menstruais e alguns problemas cardíacos.

“Agora temos evidências de uma grande população brasileira que confirmam como a puberdade precoce e tardia podem ter impactos diferentes na saúde a longo prazo”, disse a autora do estudo, Flávia Rezende Tinano, da Universidade de São Paulo, ao site do congresso.

O estudo reforça que fatores precoces da vida, como o início da puberdade, têm impacto duradouro na saúde da mulher. Em países em desenvolvimento, onde o acesso a triagens regulares e atenção médica pode ser limitado, usar esse tipo de informações simples pode fazer grande diferença na prevenção e no diagnóstico precoce de doenças crônicas.

A autora também destaca a importância de investir em educação e acompanhamento desde a adolescência, especialmente entre meninas que apresentam menarca mais precoce ou muito tardia.

“Essa informação pode orientar esforços mais personalizados de triagem e prevenção. Também enfatiza a importância da educação em saúde precoce para meninas e mulheres, especialmente em países em desenvolvimento”, conclui Flávia.

Clique aqui e leia a reportagem completa no Metrópoles, parceiro do GMC Online. 

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