Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

05 de outubro de 2024

Descoberto gene que pode dar imunidade à covid


Por Agência Estado Publicado 06/07/2024 às 07h04
Ouvir: 00:00
image-34-8
Foto: Agência Brasil

Um estudo britânico recente indica que um gene protetor pode ser o motivo por que algumas pessoas não adoeciam durante a pandemia de covid-19, enquanto outras contraíam a doença, até, múltiplas vezes. Publicada na revista Nature, a pesquisa sugere que indivíduos com altos níveis do gene HLA-DQA2 têm a capacidade de combater o vírus SARS-CoV-2 mais rapidamente, com resposta imune ainda no revestimento do nariz, tornando-o mais resistente à infecção.

Para chegar aos resultados, os cientistas reuniram voluntários saudáveis e sem histórico prévio de covid-19, que foram expostos, por meio de um spray nasal, a uma dose extremamente baixa da cepa original do vírus. O estudo, liderado por Instituto Wellcome Sanger, University College London (UCL), Imperial College London e outras instituições, analisou amostras dos voluntários antes e imediatamente após a exposição ao vírus.

Um monitoramento no sangue e no revestimento do nariz de 16 voluntários rastreou toda a infecção e as respostas das suas células imunes. Percebeu-se, então, que o organismo dos voluntários reagia de diferentes formas ao vírus, apresentando infecções que poderiam ser classificadas de três maneiras: sustentadas, transitórias ou abortadas (leia abaixo). O estudo, então, sugere que altos níveis do HLA-DQA2 antes da exposição ajudaram as pessoas a evitar que uma infecção sustentada se instalasse.

Os indivíduos com altos níveis desse gene eliminaram o vírus de forma tão eficaz que não retornaram teste de PCR positivo e não apresentaram sintomas, enquanto o grupo transitório testou positivo intermitentemente e apresentou sintomas leves. Em contraste, seis pessoas que desenvolveram infecção sustentada exibiram resposta imune rápida no sangue, mas mais lenta no nariz, permitindo que o vírus se estabelecesse ali. Segundo os autores, a descoberta pode fornecer base para o desenvolvimento de tratamentos e vacinas potenciais que imitem essa proteção natural. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As informações são da Agência Estado.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Corpo de 2ª mulher desaparecida em naufrágio na Garganta do Diabo é encontrado


O corpo de Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos, que desapareceu no naufrágio de um barco na Garganta…


O corpo de Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos, que desapareceu no naufrágio de um barco na Garganta…

Geral

Falta de Ozempic em farmácias leva pacientes a utilizar outro remédio


Farmácias e drogarias têm relatado a falta do medicamento Ozempic e, para não interromperem o tratamento, pacientes estão adquirindo outro…


Farmácias e drogarias têm relatado a falta do medicamento Ozempic e, para não interromperem o tratamento, pacientes estão adquirindo outro…

Geral

Por que polícia vai usar avião que está em nome de Gusttavo Lima?


O avião que foi de Gusttavo Lima e está apreendido pela Polícia Civil do Pernambuco agora poderá ser utilizado pela…


O avião que foi de Gusttavo Lima e está apreendido pela Polícia Civil do Pernambuco agora poderá ser utilizado pela…