Dia Mundial do Diabetes: Descubra o que colocar no arroz para reduzir os picos de glicose
Celebrado nesta sexta-feira, 14 de novembro, o Dia Mundial do Diabetes reforça a importância de refletir sobre escolhas alimentares e seus impactos na glicemia — e um exemplo clássico do dia a dia brasileiro é a dupla arroz e feijão. Presente no top 3 dos alimentos mais consumidos no país, segundo o IBGE, o arroz é um grão rico em carboidratos e, quando consumido em excesso, pode provocar picos de glicose. A data serve, portanto, como um lembrete para equilibrar o prato e adotar hábitos que contribuam para a prevenção e o controle do diabetes
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Em entrevista à coluna Claudia Meireles, a nutricionista Dani Borges explica o que deveria ser adicionado ao arroz na hora de consumi-lo a fim de evitar o aumento do índice glicêmico. Vale destacar que o grão dispõe de alto teor de hidratos de carbono, que se transformam em açúcar durante o processo de digestão.
A especialista em nutrição aconselha adicionar ao arroz a chia, semente com elevada quantidade de fibras, nutriente essencial para o bom funcionamento do organismo e que ajuda a dar saciedade. “Uma das ações que mais abaixa a velocidade de absorção do alimento, que é o índice glicêmico, que é esse pico de glicose, é comer fibras”, frisa a nutricionista.
Com relação às fibras — nutriente presente na chia —, Dani ressalta que contribuem para a melhoria da saúde intestinal e cardiovascular. A quem não abre mão de comer arroz, mas “sofre” com os picos de glicose, a especialista recomenda trocar o arroz branco pelo tipo integral. Ela pondera que o prato do almoço precisa englobar ainda uma proteína e uma fonte de gordura moderada.
Dia Muncial do Diabetes
Celebrado em 14 de novembro, o Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para reforçar a importância da prevenção e da conscientização sobre a doença. O diabetes surge quando há problemas na produção ou na ação da insulina — hormônio responsável por transformar a glicose dos alimentos em energia. Sem esse equilíbrio, os níveis de açúcar no sangue aumentam e podem causar danos ao coração, rins, olhos, vasos sanguíneos e ao cérebro.
Existem diferentes tipos de diabetes, cada um com particularidades próprias. O tipo 1 ocorre quando o sistema imunológico destrói as células que produzem insulina, sendo mais frequente em crianças e jovens. Já o tipo 2, responsável por cerca de 90% dos casos, está associado à resistência à insulina e costuma surgir em pessoas com obesidade ou mais velhas. Há ainda o diabetes gestacional, ligado às alterações hormonais da gravidez, e o pré-diabetes, uma condição de alerta em que a glicose está elevada, mas ainda abaixo do nível diagnóstico.
A obesidade é um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2, resultado de um conjunto de fatores sociais, culturais e comportamentais. Para prevenir a doença ou controlá-la, especialistas recomendam hábitos saudáveis, com prática regular de atividade física e alimentação baseada em alimentos in natura ou minimamente processados. Reduzir o consumo de ultraprocessados melhora o controle da glicemia e contribui para uma vida mais saudável, reforçando a importância das escolhas alimentares no dia a dia.
Com informações do Metrópoles, parceiro do GMC Online.
