Doença cardíaca em cães exige atenção e diagnóstico precoce


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online
Hands of veterinarians in blue protective gloves examines Pekingese health, small dog lying on table in veterinary clinic, vet diagnoses puppy’s disease.
Imagem ilustrativa | Freepik

Setembro é o mês do coração e, no dia 29, celebra-se o Dia Mundial do Coração, uma data dedicada à conscientização sobre doenças cardiovasculares e à importância da prevenção. O que muitos tutores ainda não sabem é que, assim como os humanos, cães também podem sofrer com doenças cardíacas. E, muitas vezes, esses problemas se desenvolvem de forma silenciosa, só apresentando sinais quando já estão em estágio avançado.

A Doença Mixomatosa da Valva Mitral (DMVM) é a cardiopatia mais comum entre os cães, representando cerca de 80% dos casos. Segundo a a médica veterinária Karin Botteon, a condição afeta principalmente raças de pequeno e médio porte, como poodle e cavalier king charles spaniel, e requer atenção redobrada dos tutores.

“Os sinais muitas vezes são sutis e podem ser confundidos com outras condições, como o envelhecimento natural do pet. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental para garantir qualidade de vida e evitar complicações graves, como a insuficiência cardíaca congestiva”, destaca a especialista.

Sintomas que merecem atenção em cães

Entre os sintomas que merecem atenção estão tosse persistente, especialmente à noite ou após exercícios, cansaço excessivo, respiração ofegante, dificuldade para respirar, inchaço abdominal, desmaios, gengivas pálidas ou azuladas, perda de apetite e alterações do comportamento, como letargia. “Mesmo que pareçam leves ou passageiros, esses sinais podem indicar que algo não vai bem com o coração do seu cão. O ideal é procurar um médico veterinário o quanto antes”, reforça Karin.

A prevenção também é uma aliada importante na saúde cardíaca dos pets. Isso inclui visitas regulares ao veterinário — especialmente para cães idosos ou de raças predispostas —, exames de rotina como auscultação cardíaca e, em alguns casos, ecocardiogramas. “Detectar o problema no início permite iniciar o tratamento de forma adequada e melhorar significantemente a qualidade de vida do animal”, explica.

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