“Dor ao respirar era pior que o parto”, diz mulher com síndrome rara
A paraibana Emmanuelle Mariz de Almeida, 47 anos, estava grávida de 5 meses quando desenvolveu rinite gestacional. Com grande desconforto para respirar e impossibilidade de usar determinados medicamentos, ela recebeu a indicação de fazer um procedimento para desobstruir as vias aéreas.
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O que deveria facilitar a respiração, acabou se tornando um problema ainda maior. A administradora desenvolveu a síndrome do nariz vazio após ter os cornetos nasais parcialmente amputados. Os cornetos são responsáveis por filtrar, aquecer e umidificar o ar que respiramos. Sem eles, o simples ato de respirar pode se tornar um desafio.

Há quatro anos Emmanuelle sofre com a sensação constante de falta de ar e não consegue trabalhar ou estar presente em compromissos fora de casa.
“Parte dos meus cornetos foi queimada e não consigo mais respirar como antes. Até o ar seco do ar-condicionado incomoda. O parto do meu filho deveria ter sido um momento de alegria, mas eu gritava de dor só por respirar porque a maternidade era climatizada”, lamenta.
Cornetos nasais amputados
A síndrome do nariz vazio é uma doença rara e controversa. O mais comum é que aconteça após cirurgias mal-sucedidas para a desobstrução das vias aéreas, quando os cornetos nasais são parcialmente ou totalmente amputados e perde-se também os sensores que mandam sinais para o cérebro de que estamos respirando.
Leia a reportagem completa no Metrópoles, parceiro do GMC Online.