Dormir tarde nas férias? Veja por que manter a rotina de sono importa


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online

No recesso de fim de ano e nas férias escolares, todo mundo busca um jeito de compensar o sono perdido devido à rotina atribulada do restante do ano. Entretanto, um descanso reforçado pode, na verdade, bagunçar ainda mais a rotina e ser até prejudical para o organismo.

Embora deixar para dormir até mais tarde pareça um merecido prêmio, especialistas afirmam que essa alteração pode levar o corpo a perder sua referência temporal e alterar o chamado ritmo circadiano. Ele organiza funções vitais, determinando fluxos de hormônios e funcionamento do metabolismo para se encaixar nos períodos de sono e vigília com os quais já está acostumado.

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Foto: Freepik | Reprodução

Alterar essa rotina, mesmo que seja para adicionar horas de sono na conta, pode levar curiosamente a uma maior sensação de indisposição e estresse, de acordo com o médico esportivo Rodrigo Schröder, do Rio de Janeiro.

“Variar os horários pode desalinhar o ciclo circadiano, causando um ‘jet lag social’ que afeta o humor, a capacidade cognitiva, o controle do apetite e o metabolismo. Pessoas com horários irregulares frequentemente relatam fadiga, dificuldade para dormir, irritabilidade e até aumento de peso”, destaca.

Metabolismo do sono

A rotina de sono influencia os picos hormonais. Por exemplo, hormônios como o cortisol (conhecido como hormônio do estresse, mas que tem importantes funções em nossa dinâmica de atenção) e a melatonina (o hormônio do sono) têm picos em momentos específicos do dia, regulando o sono, a fome e o metabolismo.

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