Em plena operação, fábrica de R$ 22 bilhões gera 10 mil empregos em cidade de 24 mil habitantes
A cidade de Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, vive uma mudança histórica após a entrada em operação da fábrica da Suzano, considerada um dos maiores investimentos industriais do Brasil recente. Com apenas 24 mil habitantes, segundo o IBGE, o município passou a abrigar uma megaplanta avaliada em R$ 22 bilhões, que já opera em capacidade total e transformou a economia local.
A unidade, que alcançou 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano, atingiu sua capacidade nominal em menos de um ano — um marco para o setor. Durante os 30 meses de construção, mais de 10 mil trabalhadores foram mobilizados no pico das obras, um número expressivo para uma cidade de pequeno porte. Atualmente, cerca de 3 mil profissionais seguem empregados nas operações industrial, florestal e logística.

A unidade, considerada a maior linha única de produção de celulose do mundo, opera totalmente com tecnologia da ANDRITZ e se tornou referência global pela velocidade com que atingiu seu desempenho máximo. “Alcançar a capacidade nominal em uma planta dessa escala, com todos os sistemas operando de forma integrada e eficiente em um período tão curto, é uma conquista notável”, afirma Leonardo Mendonça Pimenta, diretor de Operações Industriais da Suzano em Mato Grosso do Sul. “O desempenho alcançado é resultado da combinação de tecnologia, expertise e suporte dedicado da ANDRITZ, aliado ao comprometimento e à excelência da equipe da Suzano, cujos esforços foram cruciais para transformar a parceria em resultados concretos e sustentáveis”.
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O investimento bilionário colocou Ribas do Rio Pardo no mapa global da celulose. A fábrica reúne tecnologias de última geração, como sistemas de gaseificação, recuperação química, automação avançada, robótica e digitalização. Outro destaque é a planta SulfoLoop, que garante autossuficiência na produção de ácido sulfúrico, reduzindo custos e impactos ambientais.
A unidade também se diferencia pela eficiência logística. A base florestal tem o menor raio médio da Suzano, apenas 65 quilômetros entre os plantios e a planta industrial — o que diminui deslocamentos, poluição e despesas operacionais. Além disso, a fábrica se tornou referência em energia renovável: o excedente de 180 MW médios pode abastecer uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes, reforçando o papel da unidade na geração de energia verde.
Com assessorias de imprensa
