Enxaqueca em homens costuma ser precedida por aura. Saiba o que é


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online

Com frequência, os homens subestimam crises de enxaqueca. Por causa disso, uma dor inicialmente esporádica pode acabar tornando-se crônica – assim definida quando as crises aparecem pelo menos 15 vezes por mês, ao longo de um período de cerca de três meses. “Os homens tentam aguentar a dor, e muitas vezes não conseguem descrever a enxaqueca e explicar suas queixas. E, acima de tudo, eles vão ao médico muito depois das mulheres”, explica Hartmut Göbel, da Clínica da Dor, em Kiel.

Imagem de yanalya no Freepik

As mulheres são diferentes, argumenta. Elas reagiriam de forma mais rápida e intensa a sinais neurológicos, levando-os a sério. Já os homens tenderiam a tratar crises de enxaqueca como dores de cabeça fortes a serem resolvidas por conta própria, tomando algum medicamento livre de prescrição, por exemplo – mas o efeito dura poucos minutos.

O que a aura e as telas de Picasso têm a ver com a enxaqueca?

O que para alguns pode soar algo esotérico é, com frequência, parte integrante da enxaqueca: a aura. Não no sentido espiritual da palavra, mas científico: a aura é o conjunto de sintomas neurológicos que, num caso típico, surgem 30 minutos antes do início de uma enxaqueca.

Esse quadro costuma ser mais intenso nos homens. “Homens têm muitas vezes auras complexas. Acontece de terem aura e a dor de cabeça não vir. Os pacientes sofrem com problemas para se concentrar ou falar, ou ficam vendo linhas em zigue-zague.” Esse problema já afetou gente famosa, como o pintor espanhol Pablo Picasso, que teria convertido suas auras em pinturas. “Você encontra essas linhas em zigue-zague em várias pinturas dele. A distorção vertical dos rostos picassianos também é uma característica do estilo artístico dele”, explica Göbel.

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