Essas 6 árvores frutíferas você não deve ter no pomar ou jardim de sua casa; entenda por quê


Por Redação GMC Online

Ao montar um pomar ou jardim em casa, muitos moradores buscam plantar árvores frutíferas para embelezar o ambiente e, claro, ter o prazer de colher frutas frescas. No entanto, nem todas espécies são adequadas para áreas residenciais. Algumas árvores frutíferas, embora pareçam inofensivas à primeira vista, podem ser consideradas perigosas e causar transtornos sérios e, por isso, não devem ser plantadas. Desde problemas estruturais até riscos à saúde, certas frutíferas podem se tornar verdadeiros pesadelos para os proprietários. Descubra, abaixo, quais árvores evitar e os motivos por trás dessa recomendação.

1. Figueira (Ficus carica)

Foto: Sérgio Louruz/Prefeitura Municipal de Porto Alegre

A figueira é uma árvore frutífera com raízes extremamente agressivas. Seu sistema radicular pode invadir tubulações, danificar fundações e até levantar calçadas. Além disso, o grande porte da árvore exige espaço aberto, algo que pode ser um problema em jardins pequenos. Outro ponto a considerar é a produção de figos, que pode atrair pássaros e insetos, causando sujeira ao redor.

2. Mangueira (Mangifera indica)

Foto: Pixabay

Apesar da popularidade da manga no Brasil, a mangueira não é recomendada para áreas residenciais. Seu tamanho massivo e raízes profundas podem causar estragos nas estruturas próximas. Além disso, as mangas que caem no chão podem gerar sujeira e odores desagradáveis, especialmente se não forem recolhidas a tempo. O peso da fruta também apresenta um risco de acidentes, principalmente em áreas frequentadas por crianças.

3. Amoreira (Morus sp.)

Foto: Pixabay

As amoreiras são conhecidas por suas frutas saborosas, mas elas podem se tornar um verdadeiro incômodo em jardins. Suas raízes superficiais e extensas causam danos a calçadas e canos, enquanto os frutos que caem no chão mancham pisos e atraem pragas. As manchas roxas das amoras são difíceis de remover, o que torna a manutenção do espaço uma tarefa complicada.

4. Jaqueira (Artocarpus heterophyllus)

Foto: Pixabay

A jaqueira é uma árvore robusta, que atinge proporções gigantescas. Seu cultivo em áreas urbanas é desaconselhado, tanto pelo seu porte quanto pelo tamanho de seus frutos, que podem pesar mais de 30 kg. Além do risco de acidentes com a queda das jacas, a árvore atrai muitos animais silvestres e emite um odor forte, especialmente quando os frutos começam a se decompor.

5. Pitanga (Eugenia uniflora)

Foto: Pixabay

A pitangueira, embora de porte menor que as árvores mencionadas, apresenta alguns problemas. Sua folhagem densa atrai insetos, como mosquitos e borboletas, que podem se tornar um incômodo em áreas residenciais. Além disso, a pitanga, quando cai ao chão, atrai formigas e outras pragas, além de deixar manchas vermelhas difíceis de limpar.

6. Mancenilheira (Hippomane mancinella)

Foto: Hans Hillewaert / Divulgação)

A mancenilheira é uma das árvores mais perigosas do mundo, e deve ser absolutamente evitada em qualquer área residencial. Sua seiva, folhas e frutos são altamente tóxicos, podendo causar queimaduras graves na pele. O simples contato com a árvore pode resultar em reações alérgicas severas, e ingerir seus frutos, conhecidos como “maçãs da morte”, pode ser fatal. Além disso, até mesmo a chuva que escorre de suas folhas pode ser venenosa. Essa árvore, nativa da América Central e Caribe, representa um sério risco para a saúde humana e animal, sendo um grande perigo em qualquer ambiente habitado.

Dicas de árvores frutíferas seguras para ter em casa

Acima, foram listadas algumas árvores frutíferas consideradas perigosas por algum motivo e que, por isso, não devem ser plantadas em casa. No entanto, para quem deseja cultivar árvores que dão fruto no quintal ou pomar da residência, sem se preocupar com danos estruturais ou riscos à saúde, existem opções mais adequadas. Espécies como o limoeiro, a aceroleira e o pé de laranja são exemplos de árvores de porte médio, com raízes menos agressivas e frutos que não geram sujeira excessiva.

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