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08 de dezembro de 2025

Funk, drogas e sexo na rua: pancadão de 10h inferniza zona sul de SP


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online Publicado 24/02/2024 às 12h15
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Foto: Reprodução/Redes sociais.

Batida de funk no último volume do “paredão”, como são chamadas as potentes caixas de som, consumo deliberado dos mais variados tipos de drogas e sexo ao ar livre em meio a uma multidão de jovens que tomam a rua no fim da tarde e só vão embora de madrugada.

Esse é o retrato de um pancadão que dura pelo menos dez horas e há um ano inferniza a vida dos moradores da Rua Maria Luíza do Espírito Santo, no Jardim Miriam, zona sul paulistana, nos fins de semana.

Moradores ouvidos pelo Metrópoles, sob condição de anonimato, por temerem represálias dos organizadores e frequentadores dos bailes funk, contam que a rua fica totalmente bloqueada durante a balada clandestina, o que os impedem de sair ou chegar em casa.

Somente no ano passado, a Polícia Militar (PM) registrou 32 reclamações contra o pancadão na rua do Jardim Miriam, um aumento de 540% em relação às queixas feitas em 2022 pelos moradores da mesma localidade.

Há mais de 30 anos na região, uma moradora afirmou que sua rotina foi brutalmente alterada desde o início dos bailes funk, promovidos por uma “adega” na qual são comercializadas bebidas alcoólicas.

Vídeos enviados à reportagem – assista aqui – mostram a rua tomada por milhares de jovens, fumando, bebendo e ouvindo funk em altíssimo volume. A concentração de pessoas é tamanha que a via fica intransitável.

“Não durmo, não consigo falar no telefone, assistir televisão. Fico dentro de casa sufocada. É uma multidão gigantesca. É gente usando droga, mijando no portão, fazendo sexo, barulho insuportável”, relata uma das moradoras ouvidas pela reportagem.

‘Situação apavorante’

Outra moradora da região afirmou que seu neto, que é uma criança e costuma passar os fins de semana com ela, fica “apavorado” e chora diante do barulho constante do pancadão na porta de casa.

“Nossa situação é apavorante, porque a gente não sabe como agir. Estamos presos dentro de casa. Se precisar ir ao hospital, não consigo sair de minha própria casa, porque o portão é tomado por uma multidão gigantesca. Eles brigam com a gente. A gente é que é problema para eles, não o contrário”.

A mulher acrescenta que corre o risco de não conseguir voltar para casa quando sai antes do início de um pancadão no fim de semana, porque a multidão bloqueio a rua. “Eles não deixam carros passarem, é um desespero”.

O único veículo permitido nos bailes são os carros equipados com o “paredão”, como são chamadas as potentes caixas de som que tocam funk no último volume.

Leia a matéria completa no Metrópoles.

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