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26 de abril de 2024

Guardar álcool em gel dentro do carro é perigoso?


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 28/04/2020 às 14h49 Atualizado 23/02/2023 às 07h06
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Um companheiro inseparável nestes tempos de coronavírus é o potinho de álcool em gel. As versões menores podem ser carregadas dentro da bolsa ou no carro.

Mas existe risco? É o que pergunta o ouvinte Ademir da CBN Maringá. Ele diz que viu nas redes sociais muitos alertas sobre o perigo de explosão.

Para responder nosso ouvinte, a CBN conversou com o tenente Alex Boni, da comunicação social do 5º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Maringá.

O tenente dá uma aula sobre o álcool em gel. Ele relembra como surgiu este produto no mercado.

“O álcool em gel surgiu em um momento da história, especialmente por uma intervenção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa], que constatou inúmeros acidentes decorrentes do uso doméstico de álcool líquido, especialmente nas concentrações acima de 70%. Dessa forma, a Anvisa proibiu a comercialização doméstica do álcool líquido, substituindo pelo álcool em gel. A propriedade maior que o álcool em gel tem, em relação ao álcool líquido, é a redução da volatilidade, ou seja, uma propriedade química da substância desprender vapor. Então quando a indústria inclui um espessante no álcool líquido, isso reduz a formação de vapor, que é exatamente o vapor que quando, obviamente em contato com uma fonte de calor, inicia um incêndio”.

As embalagens de álcool em gel fazem o alerta sobre o risco de expor o produto à altas temperaturas. Por exemplo, num dia quente a temperatura interna do carro pode passar de 40 graus. Mas o risco de explosão é pequeno, diz o tenente.

“Se você tiver um álcool em gel que transporta no carro, tire o álcool do carro se você for deixá-lo por longos períodos estacionado, exposto à luz solar. Carregue consigo. […] Houve uma liberação, pelo menos temporária, da Anvisa nesse período, dada a dificuldade de se encontrar o álcool em gel, de se vender álcool líquido, então é aí que nós devemos ter muito cuidado. […] Se ele é líquido, a tendência de desprender vapor inflamável é maior, a tendência para um incêndio e para uma explosão é extremamente elevada”, explica o tenente.

O problema maior são acidentes domésticos como quando se tenta acender uma churrasqueira usando álcool, qualquer tipo.

“O álcool, quando a pessoa coloca fogo, a chama não é visível. Então, muitas vezes, ele acendeu acendeu a churrasqueira, não viu que está pegando fogo, e, despeja mais álcool. Aí seja o líquido, seja o em gel, a catástrofe está feita”, alerta o Boni.

Então siga a recomendação: carregue o álcool em gel consigo e se sair de casa, use máscara.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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