Hospital nega que enfermeira que desmaiou após ser vacinada contra covid-19 tenha morrido

Nesta semana, viralizou nas redes sociais um vídeo onde uma enfermeira desmaia, ao vivo, minutos após ser vacinada contra a covid-19 em um Hospital dos Estados Unidos. A profissional em questão foi identificada como Tiffany Dover, enfermeira-chefe de um hospital nos Tennessee (EUA). Dover foi uma das primeiras a receber uma dose do imunizante fabricado pela Pfizer em território americano.
Entretanto, desde que o vídeo se tornou viral, boatos circulam dizendo que a enfermeira havia morrido. O hospital se manifestou publicamente sobre o ocorrido nessa terça-feira, 22, e negou que a profissional esteja morta. Segundo uma nota oficial divulgada pela direção do CHI Memorial Hospital, a profissional de saúde está bem e se recuperando em casa.
Muitas pessoas nas redes sociais questionaram o fato da enfermeira, de 30 anos, ter sumido dos holofotes após o acontecimento. A instituição justificou a condição e negou que o desmaio tenha sido ocasionado por uma reação alérgica ao medicamento.
Tiffany possui uma condição que provoca o desmaio quando ela sente dor. Leia um trecho da nota do CHI Memorial Hospital:
“A enfermeira Tiffany Dover agradece a preocupação demonstrada por ela. Ela está em casa e bem. Ela pede privacidade para ela e sua família”, afirmou a instituição, que acrescentou que a sua funcionária “não chegou a perder a consciência e que prontamente se recuperou”.
Boato foi verificado e desmentido por serviço de FACT-CHECKING
A Agência Lupa, primeiro serviço de verificação de notícias falsas do Brasil, publicou uma reportagem na última segunda-feira, 21, desmentido o boato sobre a morte da profissional de saúde americana.
Segundo a Agência, usuários do Facebook pediram que a informação fosse verificada no fim de semana. Para complementar o assunto, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na silga em inglês) dos EUA emitiu um comunicado, esclarecendo que desmaiar após tomar uma vacina é um sintoma relativamente comum. O órgão de pesquisa americano diz que isso ocorre por diversas causas, como ansiedade e dor.