Inteligência artificial pode montar dieta? Nutris alertam para riscos


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online

O uso da inteligência artificial está cada vez mais presente na rotina, inclusive na hora de montar uma dieta. Plataformas e aplicativos prometem cardápios personalizados em poucos segundos, mas a tendência acendeu um alerta entre especialistas.

O nutricionista Fernando Nunes, diretor do Conselho Federal de Nutrição (CFN), explica que o plano alimentar vai muito além de cálculos automáticos. “Um plano bem elaborado considera as características individuais, a rotina, o tipo de exercício, a cultura alimentar e o contexto social de cada pessoa”, afirma.

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Foto: Unsplash/Emiliano Vittoriosi

Segundo ele, por mais que a inteligência artificial elabore cardápios a partir de comandos detalhados, a determinação das necessidades energéticas e de nutrientes específicos exige critérios científicos que a tecnologia ainda não é capaz de prescrever de forma precisa e coerente.

A professora Renata Silva, do curso de nutrição da Universidade Católica de Brasília (UCB), reforça que as orientações geradas pela IA são genéricas e não levam em conta a individualidade de cada paciente.

“Para algumas pessoas, podem até parecer inofensivas, mas em indivíduos com condições específicas podem ser totalmente inadequadas, agravando quadros clínicos e causando carências nutricionais”, diz.

Ela explica que, embora a IA ofereça informações básicas, não é capaz de adaptar a alimentação ao uso de medicamentos, à rotina ou às preferências alimentares.

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