La Niña chega ao Brasil em setembro. Entenda e veja regiões afetadas


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online

A partir do mês de setembro, o La Niña poderá se manifestar em regiões do Brasil. O fenômeno é o oposto do El Niño e causa resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Tradicionalmente, o La Niña tem interferência nas temperaturas, chuvas e estiagem em diferentes regiões do país.

Com base em modelos climáticos que projetam cenários a partir da coleta de informações na atmosfera, os meteorologistas consideram um período maior para verificar a ocorrência do La Niña, ou seja, o trimestre setembro, outubro e novembro.

“Talvez o impacto deva chegar um pouco depois (de setembro). Há uma inércia para chegar, porque primeiro muda a característica do mar. Essa mudança da temperatura na superfície altera a circulação atmosférica e é assim que chega no Brasil o impacto do que ocorre na superfície do mar do Pacífico”, explica o meteorologista pesquisador do Centro de Excelência em Estudos, Monitoramento e Previsões Ambientais (Cempa), baseado na Universidade Federal de Goiás (UFG), Angel Domínguez Chovert.

O meteorologista e consultor climático Francisco de Assis Diniz descreve os traços típicos do La Niña.

“Ele causa chuva em excesso nas regiões Norte e Nordeste, entre o Centro e o Norte do País, e causa ausência de chuva na região Sul, Argentina e Paraguai. Dependendo da época do ano, se for no período de inverno, ele facilita o avanço das massas de ar frio pelo Brasil, causando aquelas ondas de frio.”

Clique aqui e leia a reportagem completa no Metrópoles, parceiro do GMC Online. 

Sair da versão mobile