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29 de setembro de 2024

Lago do Parque do Ibirapuera apresenta água verde e aparecimento de ‘ilha’


Por Agência Estado Publicado 29/09/2024 às 19h15
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O baixo nível de água em um dos lagos do Parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, por causa da falta de chuvas, resultou na formação de uma pequena ilha cercada por água verde neste domingo, 29. A coloração esverdeada já estava presente no lago nos últimos dias.

De acordo com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, o fenômeno é resultado de um florescimento de algas, causado pela combinação de nutrientes em excesso, altas temperaturas e falta de chuvas. Já a “pequena ilha” foi formada pela diminuição do nível da água.

Para melhorar a qualidade da água, é necessário o acionamento da bomba da fonte do lago. Entretanto, o nível mais baixo do que o habitual, “impede o funcionamento do sistema de bombeamento”, de acordo com a secretaria.

Além disso, a falta de chuvas e o tempo seco também agravaram o processo de “eutrofização” em partes do lago, que é uma forma de poluição que reduz drasticamente os níveis de oxigênio na água, ameaçando a vida de espécies animais e vegetais.

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente afirma que está monitorando a situação do lago em parceria com a Urbia, concessionária responsável pela administração do parque desde 2019.

A concessionária foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou até o fechamento da reportagem.

Água do Rio Pinheiros também ficou verde

O fenômeno observado no lago do Ibirapuera é o mesmo visto no Rio Pinheiros nas últimas semanas. O rio amanheceu esverdeado e ainda mais turvo na segunda-feira, 9, por exemplo.

As características do Pinheiros, de “rio atípico”, com pouca vazão e despejo frequente de carga orgânica, colabora para o agravamento do fenômeno.

A proliferação de algas pode acontecer em rios e lagos por causas naturais, mas principalmente como resultado da ação humana, quando a água está poluída.

Derramamento de esgoto, poluentes, fertilizantes e dejetos de animais intensificam o problema, que provoca proliferação de cianobactérias e é nocivo à saúde, segundo o Ministério da Saúde.

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