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18 de dezembro de 2025

Lula: Contrapartida de preservar tem que ser mais remunerada do que a conta de destruir


Por Agência Estado Publicado 03/06/2025 às 18h05
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira, 3, em cerimônia de assinatura de atos do Dia do Meio Ambiente, que “a contrapartida de preservar tem que ser mais remunerada do que a conta de destruir”. Defendeu que, “se um madeireiro ganha dinheiro para destruir, temos de pagar dinheiro para quem não quiser destruir”.

“Temos que exigir dinheiro, porque a contrapartida de preservar tem que ser mais remunerada do que a conta de destruir. Se um madeireiro ganha dinheiro para destruir, temos de pagar dinheiro para quem não quiser destruir. Essa é a conta”, afirmou o presidente. Segundo ele, “não é só largar no meio do mato e achar que estamos preservando. Não é, estamos permitindo que eles sejam destruídos”.

A fala foi durante uma cerimônia de assinatura de decretos voltados à pauta ambiental. Lula defendia que o Brasil receba dinheiro de outros países para reduzir o desmatamento no País.

O presidente afirmou não ter dúvidas de que “poucos países tenham trabalho de forma incansável” para reduzir o desmatamento como o Brasil. Disse, ainda, que “queremos preservar a Amazônia por nossa conta, mas se alguém de fora quiser nos ajudar, iremos receber com muito carinho toda ajuda do mundo”.

“Quando fazemos as coisas que a gente promete, as pessoas começam a aportar recursos para que a gente faça mais. Não tenho dúvida nenhuma de que poucos países tenham trabalhado de forma incansável para atingir não a meta que nos impuseram, mas a que nos impusemos. Nós somos um governo que acredita que existe uma crise climática de verdade”, declarou.

Lula disse que “não vamos fazer tudo, mas vamos fazer o que está ao nosso alcance”. A cerimônia também serviu para sancionar o projeto de lei das cotas no serviço público.

O presidente disse que o Brasil “caminha a passos largos”, desde que ele tomou posse, para que a gestão pública “tenha a cara da própria sociedade”.

“Ainda temos poucas mulheres, poucos negros e quase que nenhum indígena. Isso é resultado de uma briga que temos de fazer todo dia, não tem trégua. A luta da humanidade é infinita e nunca termina”, disse.

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