Eduardo Vilela, de 11 anos, e Helena, de 9, foram diagnosticados com superdotação ainda na primeira infância. O primogênito teve a presença de altas habilidades identificada aos 3 anos; a caçula, aos 5. Desde então, a rotina da família passou a girar em torno de estímulos constantes, jogos estratégicos e acompanhamento emocional para lidar com a intensidade e a curiosidade sem fim das crianças.
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“O emocional é o mais desafiador. São crianças intensas, que têm demandas muito altas, precisam de muitos estímulos e nunca estão satisfeitas com respostas rasas”, relata a mãe, Lívia Vilela, que também é superdotada.
O cenário dos irmãos reflete uma realidade crescente no país. De acordo com o Censo Escolar 2024, divulgado pelo Inep, o Brasil conta com 44.171 crianças e adolescentes superdotados matriculados na educação básica, um aumento em relação ao ano anterior, quando eram 38.019.
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Muitas vezes, as altas habilidades passam despercebidas, já que os sinais podem ser confundidos com transtorno do espectro autista (TEA) ou transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
A neuropsicóloga Sandra Schewinsky, do Hospital Sírio-Libanês, explica que o diagnóstico de superdotação não se resume a um teste de QI. “É um processo multifatorial, que envolve avaliação cognitiva, criatividade, habilidades sociais, engajamento e aspectos emocionais”, afirma.
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