Maringaenses nos EUA relatam apreensão com furacão
Com a aproximação do furacão Milton, uma série de tornados tem causado destruição em várias áreas da Flórida. A previsão é que o furacão atinja a região na noite desta quarta-feira, 9. Câmeras de segurança têm registrado os estragos deixados por Milton, incluindo um momento dramático em que um tornado devastou uma casa em Fort Myers.
Em meio a essa tempestade, o casal maringaense Kimberli e Samuel Loureiro, que se mudou para Winter Garden a trabalho, compartilhou suas experiências e observações sobre a situação local. Após enfrentarem o furacão Eleni há duas semanas, agora se deparam com um novo desafio, à medida que Milton evolui de uma tempestade tropical para um furacão de categoria 5.
“Estamos no centro do cone de impacto, e a previsão é que Milton chegue à nossa cidade como um furacão de categoria 3”, relatou Samuel. Embora a região de Orlando não tenha sido obrigada a evacuar, áreas litorâneas e localidades próximas a lagos receberam ordens de saída devido ao alto risco de inundações.
Comércio diante do furacão
O casal destacou a intensa reação da população. Por exemplo, “as prateleiras dos mercados estão vazias. Não conseguimos encontrar água, e as opções de alimentos estão se esgotando rapidamente”, explicou Kimberli. Além disso, muitos estabelecimentos estão limitando a compra de itens essenciais, como água e papel higiênico, a apenas dois pacotes por pessoa.
Da mesma forma, a busca por gasolina também tem sido um desafio. “Os postos estão sem combustível. Usamos um aplicativo para localizar aqueles que ainda têm, mas frequentemente chegamos e já não há mais nada disponível”, lamentaram os maringaenses.
Com ventos previstos de até 170 km/h e a possibilidade de inundações severas, a população está em alerta por conta do furacão. “Esse é o maior furacão em 100 anos na região, e todos estão muito preocupados”, afirmaram. Embora não tenham sido obrigados a evacuar, o casal decidiu se deslocar para a casa de amigos para se sentirem mais seguros.
Enquanto isso, as autoridades locais têm percorrido as ruas com alto-falantes, exortando os moradores a deixar suas residências. O apelo constante das autoridades é para que todos se coloquem em segurança.
Ademais, com abrigos públicos sendo disponibilizados em escolas, muitos moradores buscam alternativas para se proteger da força do furacão, enquanto a comunidade se une em meio à adversidade.