Um estudo recente denominado REBOOT Trial revelou que betabloqueadores, amplamente prescritos após casos de infarto do miocárdio, não trazem benefícios clínicos para pacientes com função cardíaca preservada e, em alguns casos, podem aumentar o risco em mulheres.
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Os resultados foram apresentados no sábado, 30, durante uma sessão do Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC 2025), em Madri, e publicados simultaneamente no The New England Journal of Medicine (NEJM) e no European Heart Journal (EHJ).
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A pesquisa recrutou 8.505 pacientes em 109 hospitais na Espanha e na Itália, dividindo-os aleatoriamente entre receber ou não betabloqueadores após a alta hospitalar. Todos os participantes receberam o tratamento padrão moderno e foram acompanhados por cerca de quatro anos. O resultado: não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos em mortalidade, novo infarto ou hospitalização por insuficiência cardíaca.
A análise de subgrupo trouxe um dado inesperado: mulheres com fração de ejeção de 50% ou mais do ventrículo esquerdo apresentaram risco absoluto de mortalidade 2,7% maior em 3,7 anos quando usaram betabloqueadores, em comparação às que não usaram. Já entre os homens não foi identificado aumento de risco.
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