Médico explica o que fazer para reverter quadro de gordura no fígado
Conforme um artigo publicado pela Associação Americana para o Estudo de Doenças Hepáticas, a esteatose hepática é considerada uma “doença ocidental”, sendo mais comum na América do Sul, Oriente Médio e Norte da África. Especialmente na América Latina, a condição popularmente conhecida como gordura no fígado está associada ao consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar.

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Diante dos dados alarmantes, a coluna Claudia Meireles requisitou o médico Rodrigo Rêgo Barros para saber o que pode ser feito para reverter o quadro que afeta a saúde do órgão, responsável por desintoxicar o organismo. O hepatologista enfatizou: “É importante dizer: não existe tratamento medicamentoso que atue diretamente na remoção de gordura no fígado.”
“Há tratamento medicamentoso para melhorar a inflamação do fígado e fibrose, que é o processo de endurecimento que ocorre com o fígado, que sofre danos crônicos e prolongados”, complementa o especialista.
De acordo com o médico, reverter a condição de esteatose hepática “exige essencialmente que o indivíduo perca peso, proporcionalmente mais massa gorda.”
Rodrigo argumenta sobre a atividade física e a alimentação saudável serem os pilares centrais para quem deseja reduzir a gordura no fígado. Ele frisa: “Alguns tratamentos que auxiliam na perda de peso podem ajudar em pacientes selecionados. Atualmente, as ‘canetinhas de emagrecimento’ tendem a assumir esse papel, porém, a fórmula não costuma dar certo se o indivíduo não muda alguns hábitos.”
O hepatologista sustenta a respeito de adotar hábitos saudáveis ser bastante eficaz para reverter a condição. “Perder entre 7% a 10% do peso é capaz de reduzir a esteatose hepática em praticamente todos; diminuir a inflamação do fígado em 90% dos casos; e a fibrose em 80%. Para emagrecer essa quantidade, geralmente não é necessário usar medicação como adjuvante”, garante.
“Com poucas mudanças, nota-se muita melhora. Se os hábitos são sustentáveis, e esse é o segredo do sucesso, as melhorias são mais expressivas ainda”, declara Rodrigo Rêgo Bastos.
O especialista ressalta que a esteatose hepática pode afetar “diretamente” a saúde do órgão, com o aumento de risco de desenvolver cirrose e câncer de fígado.
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