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14 de dezembro de 2025

Médico explica o que fazer para reverter quadro de gordura no fígado


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online Publicado 17/10/2025 às 14h41
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Conforme um artigo publicado pela Associação Americana para o Estudo de Doenças Hepáticas, a esteatose hepática é considerada uma “doença ocidental”, sendo mais comum na América do Sul, Oriente Médio e Norte da África. Especialmente na América Latina, a condição popularmente conhecida como gordura no fígado está associada ao consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar.

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Foto: Unsplash

Diante dos dados alarmantes, a coluna Claudia Meireles requisitou o médico Rodrigo Rêgo Barros para saber o que pode ser feito para reverter o quadro que afeta a saúde do órgão, responsável por desintoxicar o organismo. O hepatologista enfatizou: “É importante dizer: não existe tratamento medicamentoso que atue diretamente na remoção de gordura no fígado.”

“Há tratamento medicamentoso para melhorar a inflamação do fígado e fibrose, que é o processo de endurecimento que ocorre com o fígado, que sofre danos crônicos e prolongados”, complementa o especialista.

De acordo com o médico, reverter a condição de esteatose hepática “exige essencialmente que o indivíduo perca peso, proporcionalmente mais massa gorda.”

Rodrigo argumenta sobre a atividade física e a alimentação saudável serem os pilares centrais para quem deseja reduzir a gordura no fígado. Ele frisa: “Alguns tratamentos que auxiliam na perda de peso podem ajudar em pacientes selecionados. Atualmente, as ‘canetinhas de emagrecimento’ tendem a assumir esse papel, porém, a fórmula não costuma dar certo se o indivíduo não muda alguns hábitos.”

O hepatologista sustenta a respeito de adotar hábitos saudáveis ser bastante eficaz para reverter a condição. “Perder entre 7% a 10% do peso é capaz de reduzir a esteatose hepática em praticamente todos; diminuir a inflamação do fígado em 90% dos casos; e a fibrose em 80%. Para emagrecer essa quantidade, geralmente não é necessário usar medicação como adjuvante”, garante.

“Com poucas mudanças, nota-se muita melhora. Se os hábitos são sustentáveis, e esse é o segredo do sucesso, as melhorias são mais expressivas ainda”, declara Rodrigo Rêgo Bastos.

O especialista ressalta que a esteatose hepática pode afetar “diretamente” a saúde do órgão, com o aumento de risco de desenvolver cirrose e câncer de fígado.

Clique aqui e leia a reportagem completa no Metrópoles, parceiro do GMC Online.

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