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17 de dezembro de 2025

Menina faz pedido de socorro em prova escolar: ‘meu pai bate na minha mãe’


Por Redação GMC Online Publicado 03/12/2021 às 14h38 Atualizado 21/10/2022 às 00h36
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Menina escreve na prova pedido de socorro para à mãe, vítima de violência doméstica
Menina escreve na prova pedido de socorro para à mãe, vítima de violência doméstica | Foto: Reprodução

Uma menina de 13 anos deixou um pedido de socorro para a professora em uma prova. A adolescente escreveu que a mãe é vítima de violência doméstica. A situação aconteceu em Vale do Anari, em Rondônia, mas depois que a foto com o recado viralizou nas redes sociais, o caso foi encaminhado para a polícia de Machadinho D’Oeste, cidade a 54 quilômetros de distância.

O delegado responsável pela investigação, André Kondageski, descreveu o caso ao G1 como “desumano”. De acordo com ele, foi preciso paciência para convencer que a mulher fosse retirada do ambiente de violência doméstica.

“Nunca na minha carreira tinha visto algo parecido. Ela nunca denunciou as agressões. Quando a polícia era chamada lá, ela negava que era agredida. Ela está totalmente afetada emocionalmente por conta das agressões”, contou o policial ao G1.

Segundo o delegado, as agressões psicológicas e físicas começaram há muito tempo, quando a família ainda morava no Pará. O agressor culpava a mulher pela morte do primeiro filho deles. “Eles tiveram um filho lá no Pará, onde moravam. O bebê, que tinha entre um e dois anos, foi até um paiol, ingeriu veneno de rato e morreu. Desde então, ele começou uma pressão e tortura psicológica sobre ela”, relatou o delegado.

Os policiais de Machadinho precisaram conversar por mais de cinco horas com a vítima para que ela pudesse entender a necessidade de sair da casa onde morava. “A gente buscou amparar ela, dar apoio. Ela não falava quase nada. Foi bem complicada a oitiva dela. Ela foi encaminhada para fazer o exame de corpo de delito, mas se recusou a tirar a roupa para o médico”, disse um dos policiais ao G1.

A vítima foi encaminhada para a casa de familiares. Os filhos, três meninas, uma de 16 anos, outra de 14 anos e a de 13, que escreveu o pedido de socorro na prova, e um menino, de 8 anos, estão abrigados sob responsabilidade do Conselho Tutelar.

As informações são do G1.

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