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27 de abril de 2024

Mosquito CLT? Saiba curiosidades sobre o temido Aedes aegypti


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online Publicado 29/03/2024 às 08h50
 Tempo de leitura estimado: 00:00
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Foto: Ilustrativa/Arquivo GMC Online.

No meio de uma epidemia de dengue que parece ser a maior da história, o maior vilão não é mais um vírus que viaja invisível pelo ar. Agora, o problema é o Aedes aegypti, um mosquito listradinho capaz de carregar várias doenças além da dengue (zika, chikungunya, mayaro e febre amarela, por exemplo).

Apesar de ser velho conhecido dos brasileiros e todos saberem como eliminá-lo, o Aedes continua se reproduzindo por aí. Mesmo com a vacina, o único jeito de parar a epidemia é diminuindo ou até eliminando completamente o mosquito — por isso, ele se tornou protagonista nas últimas semanas.

Quanto mais soubermos sobre o Aedes aegypti, maior a chance de sucesso na guerra contra o mosquitinho. Confira algumas curiosidades e informações sobre ele:

Mosquito CLT?

Aedes aegypti normalmente circula em dois horários específicos: no início da manhã, entre as 7h30 e 10h, e no fim da tarde, por volta das 16h e 19h. Porém, ele não se limita a esses horários.

“O mosquito está se adaptando à urbanização e pode atacar em qualquer horário. Ele pica durante todo o dia, mas alguns horários são mais propícios para sair do criadouro”, ensina o biólogo Gil Amaro, professor do Centro Universitário de Brasília (Ceub).

As fêmeas passam doenças, mas machos também são importantes

As fêmeas dos mosquitos se alimentam de sangue humano — elas precisam da substância para nutrir os ovos –, e se contaminam quando picam uma pessoa doente. O vírus precisa de cerca de 12 dias para se multiplicar no inseto e colonizar as glândulas salivares. A partir daí, quando a mosquita pica, passa a doença à vítima.

Em contrapartida, apesar de não picarem humanos (eles se alimentam da seiva de frutas), os mosquitos machos ficam mais próximos do criadouro, de onde os ovos eclodiram. “A presença deles é um alerta para procurar os criadouros e eliminá-los”, conta o biólogo.

Porém, é difícil diferenciar os mosquitos a olho nu. A fêmea tecnicamente é um pouquinho maior, enquanto os machos têm os palpos (uma estrutura que serve de equilíbrio para pousar e se alimentar) maiores. Mas ambos são listrados e têm quase o mesmo tamanho.

A cor da roupa faz diferença?

Em qualquer filme de aventura, onde os personagens se aventuram por florestas, o figurino é sempre parecido. Roupas claras e leves. Amaro conta que a escolha tem explicação: uma das estratégias do mosquito é a camuflagem, e ele gosta de locais pouco iluminados, úmidos e de cor escura, onde pode se esconder tranquilamente.

“Para se esconder, preferem roupas, armários, sofás ou paredes escuras. Na natureza, se escondem em troncos de árvores e em locais com mato alto”, explica.

Aedes já foi erradicado do Brasil

Nos anos 1950, o Brasil conseguiu erradicar o mosquito do território nacional usando técnicas polêmicas, como venenos que fazem mal à saúde humana e agentes que entravam compulsoriamente na casa das pessoas.

Leia a matéria completa no Metrópoles.

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