12 de agosto de 2025

Mulher com infecção urinária tem mãos e pernas amputadas. Entenda


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online Publicado 13/06/2025 às 09h40
Ouvir: 03:29

A inglesa Kim Smith, 63 anos, não imaginava que uma infecção urinária comum poderia resultar na amputação das duas mãos e pernas dela. Ela passava férias na Espanha com o marido, em 2018, quando os primeiros sinais da infecção surgiram.

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Foto: Kim Smith/TikTok

Familiarizada com os sintomas comuns da condição — incluindo dor na parte inferior do abdômen e necessidade de urinar com mais frequência — ela procurou um médico para fazer o tratamento com antibióticos.

Mas a inglesa não conseguiu encontrar o medicamento nas farmácias locais e voltou para o hotel. O que ela não contava era que a infecção evoluiria rapidamente. “Acordei às 4h da manhã e pensei que ia morrer. Sentia muita falta de ar, fala arrastada e confusão. Estava com muito frio. Tinha febre e tremia loucamente”, disse ela em vídeo compartilhado no TikTok.

Kim foi levada às pressas para o hospital, onde foi diagnosticada com sepse grave e colocada em coma induzido. No dia seguinte, as mãos dela já estavam roxas.

“Falaram para minhas filhas que eu tinha os dados das mãos e dos pés pretos. Meus braços estavam pretos até os cotovelos”, conta. Após seis semanas em suporte de vida, Kim foi levada de volta ao Reino Unido.

A sepse é uma infecção generalizada no sangue causada por bactérias, fungos ou vírus. É uma condição grave que ocorre quando o corpo tem uma resposta inflamatória excessiva ao agente infeccioso e pode levar a complicações como pressão baixa, febre, respiração acelerada, confusão mental e, em casos mais graves, falência de órgãos.

Kim foi tirada do coma três semanas após voltar para a Inglaterra. Quando acordou, viu o estado dos membros e logo percebeu que a situação era séria. Ela precisou amputar as mãos e pernas acima do joelho.

A britânica passou por 12 semanas em reabilitação física, onde recuperou a força e aprendeu a viver sem os membros. Agora, Kim tenta alertar outras pessoas para que fiquem atentas aos sinais da sepse e evitem sequelas tão graves como as que teve.

“Quero te dizer: se você precisar fazer xixi, faça. Não segure a urina. Isso pode causar uma infecção e evoluir para sepse”, disse no vídeo.

Kim lembra que teve falta de ar grave, fala arrastada e confusão. Não urinou muito naquele dia e teve febre, mas estava com muito frio. “Se você tiver algo assim, se sentir um mal-estar incomum e souber que algo não está certo, por favor, por favor, por favor, defenda-se”, pediu.

Clique aqui e leia a reportagem completa no Metrópoles, parceiro do GMC Online.

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