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08 de dezembro de 2025

Mulher descobre ser celíaca após diagnóstico do filho: 44 anos de dor


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online Publicado 26/05/2025 às 08h39
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Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Embora os primeiros sintomas tenham aparecido ainda na infância, a empresária Regina Helena Kugelmann Mancini, hoje com 68 anos, só descobriu que era celíaca aos 44, quando seu filho foi diagnosticado com a doença.

Regina sofria desde a adolescência com dores nas articulações que migravam entre joelhos, tornozelos e ombros. Dentistas notavam falhas no esmalte de seus dentes, mas nada era associado a um diagnóstico mais grave.

“São sinais típicos da doença celíaca na infância que passam despercebidos. Joguei vôlei e tênis desde os 13 anos e os médicos achavam que tudo estava relacionado ao esporte. Acabei achando que era normal sentir dor o tempo todo”, relembra.

Com o tempo, o quadro se agravou. Apareceram sintomas gastrointestinais e refluxo. Havia também sangramentos nasais (os exames não encontraram nenhuma causa aparente) e uma sensação constante de “nó na garganta”.

“Nenhum médico consultado, nem durante as piores crises, fez a conexão com o glúten. Todos colocaram esses sintomas na lista da somatização, culparam o emocional e recomendaram cuidados com a saúde mental”, lamenta.

Anos de busca sem respostas claras

Apesar das consultas com diversos especialistas, os sinais de saúde seguiram sendo tratados como problemas desconectados. Durante a faculdade, Regina passou a ter uma dificuldade de raciocínio que hoje é conhecida como “névoa cerebral”. Famosa por ser um dos sintomas da Covid longa, ela também é um sintoma neurológico descrito por celíacos.

A busca por respostas se estendeu até a vida adulta. Foram anos de consultas médicas e nenhuma associação feita entre os sintomas variados e um quadro autoimune. A doença celíaca não tratada pode afetar a fertilidade, especialmente em mulheres, e também prejudica a manutenção da gestação.

“Demorei quatro anos para engravidar e embora a infertilidade também seja um sinal indicativo de doença celíaca, ninguém me alertou neste sentido”, conta a empresária.

Diagnóstico do filho revelou o dela mesma

A resposta só viria anos depois, de forma inesperada: a partir do sofrimento do próprio filho. Fabrizio teve sintomas desde a introdução alimentar que se agravaram até ele ficar muito magro e enfraquecido, com peso e altura incompatíveis com a idade.

Aos nove anos, o menino apresentava sintomas graves. “Tinha dor de cabeça constante, crises de cólicas, vômitos e tremores que sacudiam seu corpo todo. Era assustador”, lembra a mãe. Após investigação correta e biópsia intestinal, veio o diagnóstico de doença celíaca.

A alimentação da casa foi completamente modificada para retirar os alimentos que tinham glúten da lista de compras. “A dieta parecia milagrosa. Em três meses, ele perdeu aquela aparência frágil, ganhou músculos, ganhou cor no rosto, perdeu as olheiras e ganhou seis centímetros. Em um ano, ele foi do número 32 de calçado para o 36”, conta.

Em um ano, a melhora foi visível, não só para o menino, como também para a mãe. “Percebi uma melhora total em minha vida. O diagnóstico do meu filho, na verdade, nos salvou a ambos. Os sintomas que me acompanharam a vida toda cederam e, ao longo do primeiro ano, desapareceram por completo”, comemora.

Leia a reportagem completa no Metrópoles, parceiro do GMC Online.

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