O que quer dizer cada miado do seu gato, segundo uma veterinária
Você sabia que você ensina seu gato a miar? Segundo a veterinária Giovana Mazzotti, especializada em medicina felina, a comunicação vocal dos gatos é muito mais complexa e adaptativa do que a maioria das pessoas imaginam. Embora os felinos sejam menos vocais do que os seres humanos, o convívio com tutores humanos amplia e diversifica o repertório sonoro dos gatos.
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Na natureza, os gatos são animais facultativamente sociais: podem viver tanto sozinhos quanto em grupo, o que reduz a necessidade de comunicação. “Entre os canais de comunicação dos gatos, o mais importante é o olfato, seguido da comunicação visual. A vocalização vem em terceiro lugar”, diz Giovana.
Dentro de casa, no entanto, essa ordem muda. Os gatos passam a usar a voz para se comunicar conosco — e aprendem isso na convivência. “Estudos mostram que gatos que vivem com humanos apresentam um repertório vocal muito mais variado do que os gatos selvagens. Eles aprendem a usar sons diferentes de acordo com a resposta do tutor”, afirma.
Giovana explica que os sons emitidos pelos gatos seguem três padrões vocálicos, definidos pelo movimento da boca durante a vocalização.
1. Boca fechada: como o ronronar, emitido com a boca completamente fechada;
2. Boca aberta e fixa: sons mais intensos, como o “riscafósforo” ou miados longos e contínuos;
3. Boca que abre e fecha: como o clássico “miau”, em que a boca se movimenta durante a emissão.
Dentro desses três padrões, existem apenas 12 tipos de vocalizações reconhecidas. “Esse número é baseado em estudos de comportamento felino. Existem variações dentro desses 12, mas aquela ideia de que gatos têm cem tipos de miados não é realista”, explica.
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