Pasta de dente feita de cabelo pode evitar cárie, sugere estudo
Uma equipe do King’s College London publicou na última terça-feira, 12, na revista Advanced Healthcare Materials, um estudo que pode transformar os cuidados bucais: pesquisadores descobriram que a queratina, presente no cabelo, pele e lã, pode regenerar o esmalte dos dentes, criando uma alternativa mais natural, eficiente e sustentável aos tratamentos tradicionais.
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“Estamos entrando em uma era empolgante onde a biotecnologia nos permite restaurar funções biológicas usando materiais do próprio corpo”, destaca o autor sênior do estudo, Sherif Elsharkawy, em comunicado à imprensa.
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Como funciona?
Aplicada à superfície dentária, a queratina forma uma estrutura cristalina organizada que imita o esmalte natural. A proteína atrai íons de cálcio e fosfato naturalmente encontrados na saliva, gerando uma camada protetora que pode efetivamente restaurar o esmalte perdido.

Isso não apenas interrompe o processo de cárie em estágio inicial, mas também pode reduzir a sensibilidade, pois a camada formada sela canais nervosos expostos.
“A tecnologia preenche a lacuna entre a biologia e a odontologia, fornecendo um biomaterial ecológico que reflete os processos naturais”, explica Sara Gamea, primeira autora do estudo, em comunicado.
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