O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que nem os mais otimistas imaginariam um plano de recuperação ao Rio Grande do Sul tão ligeiro e eficaz como o feito pelo governo federal para socorrer o Estado assolado por chuvas e inundações neste ano. Ele disse que o diálogo é aberto, e que espera esforço conjunto com o governo regional para acelerar o processo de reconstrução.
“Fomos muito cirúrgicos e generosos no sentido de atender o Estado com as cautelas devidas. Sentei várias vezes com o governador Eduardo Leite e pactuamos várias ações”, disse, lembrando que, passados 60 dias da tragédia, o Estado já havia retomado a geração de empregos.
Haddad destacou que o governo tomou medidas em relação à dívida do Rio Grande do Sul e agora fez uma revisão para todos os Estados. “Continuamos atentos às demandas do Estado, lembrando que é um esforço federativo. Não podemos nos acomodar e empurrar com a barriga para o outro. ‘Ah, agora é com você’. Não. A União nunca saiu da mesa. Mas não é nunca saiu da mesa pedindo. Nunca saiu da mesa oferecendo. Então, a gente espera um esforço conjunto para acelerar o passo lá”, disse
Haddad ainda contou que ficou muito sensibilizado por tudo que aconteceu no Rio Grande do Sul e destacou o grupo de trabalho permanente montado para o socorro e o esforço interministerial. “Fazenda, Casa Civil e Planejamento trabalharam muito intensamente (no socorro ao Rio Grande do Sul). Eu vi o que o Rui (Costa, ministro da Casa Civil) e a Simone (Tebet, ministra do Planejamento) fizeram. Foi extraordinário o trabalho”, disse.
Haddad reiterou que não vai faltar apoio ao Estado, mas disse entender que para quem pede pode haver uma interpretação de que a ajuda não é suficiente. As declarações foram feitas durante café da manhã com jornalistas, nesta sexta-feira, 20.