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13 de dezembro de 2025

Quatro policiais foram mortos em megaoperação contra o CV no Rio


Por Agência Estado Publicado 28/10/2025 às 21h22
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A megaoperação deflagrada pelas policias Civil e Militar do Estado do Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho (CV) deixou 64 mortos, incluindo quatro policiais, na manhã desta terça-feira, 28. A operação, considerada a mais letal da história do Estado do Rio de Janeiro, mobilizou cerca de 2,5 mil policiais civis e militares.

Integrantes do Batalhão de Operações Policiais (Bope), os sargentos Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, 39, faleceram durante confronto com criminosos. Os dois foram encaminhados ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiram.

Segundo o Bope, Serafim foi baleado na região do abdômen. Ele ingressou na Corporação em 2008. “O Sargento Serafim dedicou sua vida ao serviço público, honrando a farda com coragem, lealdade e compromisso inabalável com a segurança da sociedade. Seu sacrifício representa a mais nobre expressão do dever policial: proteger e servir, mesmo diante do maior dos riscos. Que seu exemplo de bravura e dedicação permaneça vivo na memória de todos nós”, afirmou o batalhão em comunicado nas redes sociais. Ele deixa esposa e uma filha.

A instituição também lamentou a morte de Fonseca, que ingressou na corporação em 2011. “Sargento Heber dedicou sua vida ao cumprimento do dever e deixa um legado de coragem, lealdade e compromisso com a missão policial militar. Sua ausência será sentida por todos que tiveram a honra de conhecê-lo”, diz o texto. Ele deixa esposa, dois filhos e um enteado.

Ainda não há confirmação sobre o horário e o local do sepultamento dos militares.

Outros dois policiais civis também morreram durante a operação. Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, foi baleado e encaminhado ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos. Carvalho chefiava o setor de investigações do 53ª DP (Mesquita).

O policial Rodrigo Velloso Cabral, 34, lotado no 39ª DP (Pavuna), também morreu logo após chegar ao hospital. A delegacia da Pavuna fica localizada numa das áreas mais violentas da capital. Ele estava há apenas dois meses na instituição.

“A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro lamenta profundamente a perda de nossos heróis, que deram suas vidas em defesa da sociedade durante a Megaoperação Contenção, na Zona Norte do Rio”, afirmou a corporação em nota.

Ao todo, oito agentes foram feridos durante a operação, segundo levantamento do Instituto Fogo Cruzado.

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