06 de junho de 2025

Conheça as raças mais utilizadas como cães-guia

Para ser cão-guia, o animal precisa ter algumas características: temperamento equilibrado, capacidade de aprendizado e resistência


Por João Victor Guirado Publicado 24/05/2025 às 09h16
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Os cães-guias são aliados na inclusão e na mobilidade de pessoas com deficiência visual e, em alguns casos, também auxiliam pessoas com limitações físicas. 

Esses animais passam por um treinamento rigoroso para se tornarem companheiros obedientes, cuidadosos e atentos aos perigos do ambiente.

Apesar de sua importância, o número de cães-guia no Brasil ainda é pequeno: estima-se que haja pouco mais de 200 animais em atividade, para atender uma população de mais de 7 milhões de pessoas com deficiência visual.

O que define um bom cão-guia?

Para desempenhar bem essa função, o cão precisa ter algumas características específicas: temperamento equilibrado, alta capacidade de aprendizado, sociabilidade e resistência física. Por isso, algumas raças são preferidas pelas escolas especializadas em treinamento.

As 5 raças mais usadas como cães-guia

Confira abaixo as raças mais utilizadas nessa função e por que elas se destacam:

1- Labrador Retriever

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É a raça mais comum em programas de formação de cães-guia. Inteligente, dócil e extremamente sociável. Responde bem a comandos e tem boa resistência física.

2- Golden Retriever

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Muito semelhante ao Labrador em temperamento. Conhecido por sua paciência e facilidade de adaptação. Excelente com crianças e em ambientes movimentados.

3- Pastor Alemão

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Antigamente era a raça mais usada como cão-guia. Muito protetor, leal e inteligente. Exige um pouco mais de manejo devido à sua energia e instinto de guarda.

4- Poodle (Tamanho Standard)

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Embora menos comum, é uma boa opção para pessoas com alergia, já que solta pouco pelo. Altamente inteligente e sensível. Ideal para ambientes urbanos.

5- Boxer

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Usado em casos específicos, principalmente com pessoas com deficiência física. Forte, protetor e muito apegado ao tutor. Necessita de treinamento firme e constante.

Além da raça: o treinamento faz a diferença

O sucesso do cão-guia não depende apenas da genética. Os animais passam por até dois anos de preparação, que inclui socialização, obediência, testes de comportamento e treinamento prático em diferentes ambientes. O custo desse processo pode ultrapassar R$ 100 mil por cão.

Especialistas alertam que, embora o número de pessoas que poderiam se beneficiar de um cão-guia seja enorme, a oferta ainda é muito restrita. 

Falta investimento público, parcerias privadas e políticas de incentivo à formação desses animais no Brasil.

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