Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

16 de dezembro de 2025

‘Reafirmo minha obediência à Arquidiocese’, diz padre Júlio Lancellotti após veto às redes


Por Agência Estado Publicado 16/12/2025 às 17h12
Ouvir: 00:00

“Reafirmo minha pertença e obediência à Arquidiocese de São Paulo”, afirmou o padre Júlio Lancelotti ao comentar sobre não poder mais transmitir missas ao vivo e se afastar temporariamente das atividades nas redes sociais.

A mudança ocorre após determinação da Arquidiocese de São Paulo. Procurada, ela disse que não irá se manifestar sobre o assunto.

A missa do último domingo, 14, foi a última a ser transmitida, segundo informado pelo próprio Lancelotti durante a celebração. “Agradeço a todos que ajudaram na transmissão dessa missa desde a pandemia. Hoje é a última vez que a missa está sendo transmitida. Até que haja ordem em contrário, a partir do domingo que vem, a missa será só presencial. Não terá mais transmissão”, anunciou o religioso.

As celebrações eram transmitidas ao vivo pela Rede TVT (TV dos Trabalhadores), mantida por sindicatos, pelo portal ICL e pelo YouTube.

Em nota enviada ao Estadão, o religioso acrescentou que as “redes sociais não estão movimentadas por um período de recolhimento temporário”.

Coordenador da Pastoral do Povo da Rua, o padre seguirá na Paróquia São Miguel Arcanjo, no Belenzinho, zona leste, onde atua há quase 40 anos. Seu foco é pastoral com populações de rua, adolescentes infratores e crianças com HIV.

Quem é o padre Júlio Lancelotti

Júlio Lancelotti é uma figura conhecida nacionalmente pelo trabalho que realiza, há mais de 40 anos, com a população em situação de rua na capital paulista.

Paulistano nascido no bairro do Brás, Lancellotti é também o padre responsável pela Paróquia de São Miguel Arcanjo, da Mooca, desde 1986, onde começou o trabalho pastoral com populações de rua, menores infratores e crianças com HIV.

O padre tem sido alvo frequente de criticas de políticos nas redes sociais pelo trabalho com a população de rua.

Tachado de “padre esquerdista” por políticos de direita, Júlio Lancellotti chegou a ser alvo de ataques nas redes sociais e de ameaça de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara.

Após uma dessa onda de ataques, ele chegou a receber ligação de apoio do papa Francisco, que morreu em abril deste ano. O pontífice recomendou que ele não desanimasse do trabalho para auxílio dos pobres, mesmo diante de todas as dificuldades.

Um dos políticos mais próximos de Lancelotti é Guilherme Boulos, secretário-geral da Presidência no governo Lula.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Mulher que teve pernas amputadas após ser atropelada e arrastada passará por nova cirurgia


Internada há mais de duas semanas, Tainara Souza Santos, de 31 anos, terá de passar por uma nova cirurgia de…


Internada há mais de duas semanas, Tainara Souza Santos, de 31 anos, terá de passar por uma nova cirurgia de…

Geral

OMS emite alerta sobre falsificação de medicamento usado no tratamento do câncer de mama


A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre a circulação de versões falsificadas do medicamento palbociclibe, comercializado sob…


A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre a circulação de versões falsificadas do medicamento palbociclibe, comercializado sob…