Remédio para insônia reduz proteína ligada ao Alzheimer, mostra estudo
Um medicamento usado para tratar a insônia é apontado como uma opção promissora contra o Alzheimer. Em um estudo pré-clínico, pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, descobriram que o Lemborexant é capaz proteger o cérebro de camundongos contra o acúmulo da proteína Tau — relacionada à doença neurodegenerativa.
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Sabendo da conexão entre o Alzheimer e o sono de má qualidade, os pesquisadores resolveram investigar um medicamento depressor do sistema nervoso central. Os resultados foram publicados no fim de maio na revista científica Nature Neuroscience.
O que é o Alzheimer?
- O Alzheimer é uma doença que afeta o funcionamento do cérebro de forma progressiva, prejudicando a memória e outras funções cognitivas.
- Ainda não se sabe exatamente o que causa o problema, mas há indícios de que ele esteja ligado à genética.
- É o tipo mais comum de demência em pessoas idosas e, segundo o Ministério da Saúde, responde por mais da metade dos casos registrados no Brasil.
- O sinal mais comum no início é a perda de memória recente. Com o avanço da doença, surgem outros sintomas mais intensos, como dificuldade para lembrar de fatos antigos, confusão com horários e lugares, irritabilidade, mudanças na fala e na forma de se comunicar.
O Lemborexant foi aprovado em 2019 como um tratamento eficaz para a insônia, pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador de remédios nos EUA. No Brasil, ele segue em análise pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2022.
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