Os remédios para emagrecimento se tornaram um fenômeno mundial devido ao efeito rápido e expressivo. Só que, além da perda de peso, os usuários começaram a perceber alguns efeitos secundários do uso, como a pele mais flácida e fina, especialmente a do rosto. A aparência de tão popular ganhou o apelido de rosto de Ozempic e agora desafia os cirurgiões plásticos.
O dermatologista André Moreira, da ADA Clínica de Brasília, confirma que a pele muda após o emagrecimento induzido pelo Ozempic e seus similares. De acordo com o médico, essa é uma característica que também é vista entre os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. “É muito notável a diferença da qualidade da pele do paciente antes e depois do uso do análogo do GLP-1”, afirma.
Em um estudo recente, pesquisadores da Universidade do Kansas (EUA) destacaram que os médicos prescritores de remédios à base de semaglutida raramente alertam os pacientes sobre o impacto potencial dos medicamentos para o rosto.
Como resultado, os pacientes acabam recorrendo a procedimentos como preenchimentos faciais, técnicas de endurecimento da pele e intervenções cirúrgicas, que são voltados tanto para a restaurar o volume facial quanto para controlar o excesso de pele.
“A comunidade da cirurgia plástica enfrenta um desafio no gerenciamento das mudanças faciais associadas à rápida perda de peso. À medida que a popularidade dos agonistas do receptor GLP-1 cresce, os cirurgiões plásticos faciais devem estar cientes do impacto na aparência facial”, afirmam os pesquisadores do Kansas no artigo científico.
A reportagem ouviu cirurgiões plásticos para entender o que acontece com a pele dos usuários da nova geração de medicamentos para emagrecer.
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