A maioria das pessoas já sabe que para evitar a demência é preciso fugir de alguns maus hábitos, como o sedentarismo e a ingestão de álcool. Entretanto, a lista de coisas para evitar também inclui o uso de alguns medicamentos. Tomar alguns remédios, especialmente sem recomendação médica, pode afetar o funcionamento do cérebro a curto prazo e comprometer a saúde do órgão na velhice.
Alguns remédios são capazes de aumentar o risco de declínio cognitivo e foram confirmados por estudos robustos. Veja a lista:
Benzodiazepínicos
Remédios para ansiedade e insônia estão entre os que foram relacionados mais intensamente a casos de demência. Um estudo de 2021 indicou que em apenas três meses de uso contínuo há um risco 32% maior de desenvolver Alzheimer.
Anti-histamínicos
Os medicamentos anti-histamínicos são também chamados de antialérgicos. Eles impedem o início da ação da histamina, um neurotransmissor responsável por desencadear a reação inflamatória do organismo para combater doenças, mas que muitas vezes leva a crises alérgicas. Para fazer isso, porém, eles agem diretamente no cérebro.
Opioides
Anestésicos opioides, usados geralmente após cirurgias, como a morfina, também aumentam o risco de demência. Isso ocorre por que a sedação induz uma redução da atividade cerebral que aumenta o risco de Alzheimer e outras doenças de declínio cognitivo, de forma semelhante ao que ocorre no uso dos benzodiazepínicos. Pacientes com dor crônica tratados com este tipo de medicação têm até 15% mais risco de desenvolver demência.
Outros remédios na lista
Remédios para azia e antidepressivos já foram indicados anteriormente como prováveis indutores de demência, mas faltam evidências científicas para dar suporte à teoria.
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