23 de maio de 2025

Sapo-dardo-dourado: conheça anfíbio que mata pessoas com um toque


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online Publicado 07/04/2025 às 10h23
Ouvir: 02:38

Entre as criaturas mais fascinantes (e perigosas) do planeta está um animal que mede apenas cinco centímetros, mas possui um dos venenos mais letais já registrados: o sapo-dardo-dourado (Phyllobates terribilis). Nativo das florestas tropicais da Colômbia, esse pequeno anfíbio é considerado o vertebrado mais venenoso do mundo, capaz de causar a morte de até 20 seres humanos adultos com a toxina presente em sua pele.

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Foto: Pixabay

Sua aparência encantadora, marcada por cores brilhantes e vibrantes, esconde um mecanismo de defesa evoluído ao extremo. E, ao contrário do que muitos pensam, seu veneno não é produzido diretamente pelo corpo — ele vem da natureza ao seu redor.

O poder letal da batracotoxina

O segredo da letalidade do sapo-dardo-dourado está em um composto chamado batracotoxina. Essa substância atua de forma devastadora no sistema nervoso: ela mantém os canais de sódio das células abertos, resultando em paralisia muscular, falência respiratória e parada cardíaca. A toxina é tão potente que um único grama seria suficiente para matar mais de 200 mil camundongos.

Felizmente, os sapos criados em cativeiro não produzem essa toxina, já que ela depende de uma dieta específica na natureza, composta principalmente por formigas, cupins e besouros venenosos que contêm precursores da batracotoxina.

Uma arma ancestral das florestas

Durante séculos, tribos indígenas colombianas têm usado o veneno desses sapos para envenenar as pontas de suas flechas. Essa prática, que ainda persiste em algumas comunidades, deu origem ao nome “sapo-dardo”. Bastava esfregar cuidadosamente a ponta da flecha na pele do animal para garantir uma dose mortal.

Curiosamente, o sapo não sofre os efeitos de seu próprio veneno. Ele possui resistência natural à batracotoxina — e algumas cobras predadoras também desenvolveram adaptações semelhantes, conseguindo se alimentar desses anfíbios sem serem afetadas.

Leia a matéria completa no portal NSC Total, parceiro do Metrópoles.

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