Escolher uma entre várias raças de cães para adotar é uma decisão que engloba diversos critérios. Se informar sobre as particularidades físicas de cada raça se mostra algo essencial. Alguns pets, devido à seleção em laboratório, têm maior propensão a apresentarem determinados problemas de saúde. Por isso, demandam mais cuidados dos tutores. O Metrópoles entrevistou veterinários para elencar quais são as seis raças de cachorros que mais adoecem, e os motivos disso acontecer.
Bulldog inglês
Os bulldogues, apesar de adoráveis, têm uma estrutura corporal compacta e face achatada. Segundo a veterinária Geórgia Tobaldini da VetHome, as doenças que eles mais estão propensos a ter são problemas articulares (displasia) e respiratórios (síndrome braquicefálica), além de dermatites. O motivo? A estrutura corporal compacta e a face achatada.
Pastor alemão
Apesar de ser uma raça forte de e extremamente protetora, a seleção genética para dorso inclinado faz com que haja uma maior propensão a doenças articulares, como a displasia e a mielopatia degenerativa.
Golden retriever
Esses “grandões gentis” também não escaparam dos malefícios da seleção intensiva para agregar características. Doenças como linfoma e hemangiossarcoma, tipos de câncer, são os riscos dessa raça, além de problemas articulares como a displasia e dermatopatias.
Shih tzu
De acordo com o médico veterinário Rômulo Martins, os shih tzus, assim como outros cães de pequeno porte, por terem focinho muito curto e achatado, e olhos expostos, contam com uma maior propensão a doenças respiratórias e oftalmológicas.
Os problemas de saúde mais frequentes são na região de faringe, laringe e palato mole. Podem haver, ainda, úlceras de córnea e ressecamento da lágrima, devido à anatomia de exposição dos olhos.
Poodle
Segundo o veterinário Paulo Vieira, as doenças mais comuns dessa raça são problemas oculares, como atrofia progressiva da retina, e problemas articulares, a exemplo de luxação da patela.
Dachshund (Salsicha)
Por ter o corpo longo e pernas curtas, os salsichinhas podem desenvolver a doença do disco intervertebral. Vieira esclarece que, devido à anatomia curiosa, o corpo longo coloca pressão excessiva na coluna vertebral.
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