Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

16 de dezembro de 2025

TCE-SP suspende programa de escolas cívico-militares de Tarcísio


Por Agência Estado Publicado 03/09/2025 às 16h41
Ouvir: 00:00

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) suspendeu a execução do Programa Escola Cívico-Militar, criado pela gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Procurado, o governo paulista disse apenas que ainda não foi notificado.

Na decisão, o Tribunal reconheceu irregularidades na proposta, dentre elas:

. uso de verbas da educação para o pagamento de policiais militares, caracterizando desvio de finalidade;
. ausência de estudos prévios de impacto orçamentário e financeiro;
. falta de planejamento detalhado, metas e indicadores de desempenho;
. afronta à Constituição e à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

A medida foi tomada após representação apresentada pelo Coletivo Educação em 1º Lugar, integrado por parlamentares do PSOL. Dentre eles, a deputada federal Professora Luciene Cavalcante, o deputado estadual Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi.

Além da suspensão imediata do programa, o TCE vetou o uso de recursos da Secretaria da Educação para o custeio de policiais militares. Também ordenou a análise da regularidade das despesas já realizadas e abriu a possibilidade de responsabilização dos agentes públicos que autorizaram os gastos apontados como irregulares.

Com a decisão, o governo estadual só poderá retomar o programa caso apresente estudos de impacto financeiro, planejamento detalhado, metas claras e comprovação de compatibilidade com a Constituição e a legislação educacional.

Imbróglio na Justiça

No início de agosto, o Tribunal de Justiça autorizou o governo de São Paulo a seguir com o edital de seleção que prevê a contratação de policiais militares reformados para atuar como monitores do programa das escolas cívico-militares, no Estado. As contratações chegaram a ser suspensas após uma ação direta de inconstitucionalidade movida pela Apeoesp, o sindicato dos professores do ensino do Estado de São Paulo, que questionava o edital de seleção.

Os policiais contratados são PMs da reserva e que iriam trabalhar como monitores nas cem escolas cívico-militares que aderiram ao programa, e anunciadas pela Seduc no primeiro semestre. O governo previa o treinamento e a ambientação dos militares em junho, mas o imbróglio judicial atrasou o processo de seleção. Os resultados foram divulgados em 26 de agosto, e os novos monitores começariam as atividades em 8 de setembro.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Enel acumula mais de R$ 77 milhões em multas aplicadas pelo Procon-SP


A concessionária Enel, responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade de São Paulo e região metropolitana, soma mais de…


A concessionária Enel, responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade de São Paulo e região metropolitana, soma mais de…

Geral

Apagão em 24 cidades da Grande SP chega ao 6º dia; mais de 30 mil residências seguem sem luz


Mais de 30 mil casas seguem sem energia elétrica na Grande São Paulo nesta terça-feira, 16, no 6º dia do…


Mais de 30 mil casas seguem sem energia elétrica na Grande São Paulo nesta terça-feira, 16, no 6º dia do…

Geral

Incêndio atinge loja em Copacabana, no Rio, e deixa quatro feridos


Um incêndio em uma loja de motos elétricas localizada em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, deixou pelo…


Um incêndio em uma loja de motos elétricas localizada em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, deixou pelo…