A semana começou com chuva no sul do país devido à passagem da tempestade tropical Akará em alto-mar, próximo a Santa Catarina e ao Rio Grande do Sul. De acordo com a Defesa Civil catarinense, o fenômeno perde força e não deve escalar a ponto de se transformar em um furacão.
Na sexta-feira, 16, a Marinha emitiu um alerta para a formação de uma depressão subtropical na costa do Rio de Janeiro. A expectativa era que o fenômeno ganhasse intensidade e virasse um ciclone subtropical, conforme se deslocava para o sul.
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Caso houvesse aumento na força do vento, o ciclone poderia se transformar em um furacão. Seria o primeiro registrado no Brasil após 20 anos do furacão Catarina.
No entanto, nesta segunda-feira, 19, a Marinha classificou o fenômeno como tempestade tropical, batizada de Akará – que em tupi-guarani é uma espécie de peixe. Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina, a tempestade se encontra em alto-mar e não deve se aproximar da costa.
“Nos próximos dias, conforme se desloca para o sul, Akará perde força gradualmente devido à temperatura da água, que se encontra mais baixa em relação à costa do Sudeste, onde o sistema se originou”, informou o órgão.
Com isso, o maior impacto da tempestade deve ser observado em alto-mar, onde as ondas podem atingir entre 3m e 4m. O órgão alerta para o aumento do risco em atividades de navegação e pesca.
Tempestade tropical Akará influencia nas chuvas
Apesar de distante da costa, a tempestade tropical Akará deve influenciar o tempo nos estados afetados. Isso porque o fenômeno mantém o fluxo de umidade do ar para o continente, favorecendo a formação de chuvas.
Em Santa Catarina, podem ocorrer temporais isolados e pancadas de chuva que começam no grande oeste do estado e devem se alastrar para outras regiões ao longo do dia. Há risco de ocorrências meteorológicas, como destelhamentos e alagamentos pontuais.
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