Uma mãe solteira de 32 anos revelou os motivos de tomar uma decisão difícil e dolorosa: ela colocou dois dos cinco filhos para adoção. Hannah Martin mora na Pensilvânia, nos Estados Unidos, e alegou que não tinha condição de criá-los sozinha.
“A sensação de entregar uma criança para adoção é dolorosa”, disse Hannah em entrevista ao jornal The Sun. “É traumático. É muito doloroso, mas, ao mesmo tempo, é reconfortante porque você está fazendo a coisa certa.”
Primeira adoção
Em 2011, aos 19 anos, Hannah engravidou de Adriana. Na época, ela lembrou que ficou “animada, mas assustada” quando descobriu a gravidez. “Fiquei grávida de um amigo do meu irmão, porque acabamos ficando, éramos jovens e burros”, afirmou Hannah, observando que estava usando pílulas anticoncepcionais, mas não camisinha.
A norte-americana ficou com a bebê por cerca de uma mês e meio antes de entregá-la para adoção. “O pai se recusou a me ajudar, ele disse que o filho não era dele. Depois, ele se desculpou comigo e disse que não conseguiria, então eu disse: ‘OK, não tenho escolha a não ser encontrar alguém que queira ter uma família’”, relembrou.
Nesse difícil processo, Hannah encontrou o apoio de Maria, uma advogada de Miami, que se tornou uma luz para ela e alguém com quem desabafar. “Eu só precisava que alguém me dissesse que estava tudo bem, que eu estava fazendo a coisa certa ao dar a essa garotinha a vida que ela merece.”
Segunda adoção
O segundo filho da mulher que foi para a adoção, Tyler, nasceu em 2013, quando Hannah tinha 21 anos e morava no Alabama. Desta vez, a mãe acreditava que seria diferente, porque ela estava em um relacionamento com o pai da criança. “Eu pensei que esse homem estava me dando atenção e dormindo comigo, então talvez ele me amasse, mas eu estava completamente enganada”, contou.
A norte-americana também se viu sem apoio da família: “Meu pai não me apoiou. Liguei para Maria [a advogada] chorando, dizendo que não podia fazer isso. Cometi outro erro”, lembrou.
Embora em mais um momento doloroso, Maria novamente veio ao resgate, ajudando a mãe a encontrar um casal que pudesse oferecer a Tyler a vida que ele merecia, com apenas alguns meses de idade.
Desejo de encontrá-los
Hannah nunca mais teve notícias das crianças e nem sabe se eles mantiveram os nomes. “Espero e rezo para que um dia meus filhos tentem me encontrar”, desabafou a mulher.
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