Trens são alvo de ataques na França, no dia da abertura das Olimpíadas


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online
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Foto: Reprodução/Instagram/@paris2024.

O sistema francês de Trens de Alta Velocidade, o TGV (na sigla em francês), sofreu ataques coordenados de vandalismo na madrugada desta sexta-feira, 26, a algumas horas da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Os ataques incluíram incêndios provocados e paralisaram principalmente linhas de alta velocidade que ligam Paris ao resto da França e aos países vizinhos. As operações estão suspensas na manhã desta terça, mas a abertura das Olimpíadas está mantida.

De acordo com a operadora ferroviária estatal, “ataques incendiários” tinham como alvo instalações das linhas que ligam Paris a várias regiões da França e o tráfego será muito afetado durante o fim de semana. Os principais alvos foram as estações das linhas que ligam Paris a cidades como Lille, no norte, Bordeaux, no oeste, e Estrasburgo, no leste.

“Os incêndios foram deliberadamente provocados para danificar as nossas instalações”, afirmou a operadora de trens, em comunicado.

Não há informações sobre pessoas feridas, nem se houve alguma prisão.

A Eurostar afirmou ainda que o serviço ferroviário por meio do Canal da Mancha, entre Londres e Paris, foi interrompido. Também não há trens para a Bélgica nesta manhã de sexta.

Ataque ao sistema de trens

Segundo a polícia nacional, o caso é investigado pelas autoridades. Até o momento, ainda não há informações sobre a autoria do ataque ao sistema de trens.

O ministro dos Transportes, Patrice Vergriete, postou no “X” que “condena veementemente estes atos criminosos” e que trabalha para restaurar o tráfego.

“Atos coordenados atingiram várias linhas do TGV na noite passada e irão perturbar gravemente o tráfego até este fim de semana. Condeno veementemente estas ações criminosas”, postou.

A ministra dos Esportes, Amélie Oudéa-Casteram, condenou o ataque ao sistema ferroviário e afirmou que trabalha para garantir transporte de delegações para os locais de competição. Em declarações à televisão BFM, disse que “jogar contra os Jogos é jogar contra a França”.

O chefe da polícia de Paris, Laurent Nunez, disse à rádio France Info que enviaria reforços para estações ferroviárias, que estão lotadas por causa dos ataques.

Leia a matéria completa no Metrópoles.

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